Até o final do ano, os brasileiros podem ter voos diretos para todos os países da União Europeia. A intenção foi declarada nesta terça-feira pelos ministros da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, e de Transporte da Espanha (país que atualmente preside a União Europeia), José Blanco, durante a Cúpula União Europeia - América Latina da Aviação Civil, no Rio de Janeiro.
Hoje, o Brasil mantém acordos bilaterais com apenas 13 países europeus, com os quais mantém voos diretos e regulares. Com uma declaração assinada nesta terça pelo governo brasileiro e pelo representante do bloco europeu, o volume de voos diretos deve aumentar já a partir do dia 14 de julho.
A intenção é ampliar o número de locais de origem e de destino. Segundo Bruno Silva Dalcolmo, superintendente de Relações Internacionais da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a União Europeia já iniciou as negociações e apresentou apoio absoluto dos 27 países associados ao bloco.
"O Brasil tem muito interesse na maior integração, com objetivo de garantir mobilidade do passageiro e a conectividade das cidades brasileiras com cidades europeias", garantiu Dalcolmo. O superintendente da Anac explicou ainda que a proposta é criar um acordo único com todo o bloco europeu, unificando os já existentes. "Você facilita o trânsito e racionaliza o volume de negociações que a autoridade tem que realizar. Há benefícios de acesso a mercados, oportunidade de negócios às empresas, conectividade e mobilidade do passageiro brasileiro", disse ele.
Sobre a capacidade dos aeroportos brasileiros de receber mais voos da Europa, Dalcolmo lembrou que, desde que o Brasil iniciou o processo de flexibilização das operações aéreas, foi registrado um aumento de 21% a 25% do número de frequências operadas em aeroportos fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. Segundo ele, há uma desconcentração relativa do transporte aéreo brasileiro, com voos internacionais partindo hoje de cidades como Belo Horizonte, Brasília, Recife, Fortaleza e Natal.
"Isso significa maior comodidade e conforto ao passageiro, que não é obrigado a fazer uma conexão no Estado de São Paulo e, com isso, aumentar em muitas horas a viagem para um destino europeu. E (significa) menor custo para o passageiro. As passagens tendem a ser mais baratas porque elas guardam relação com o número de milhas voadas", disse Dalcomo.
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