O Haiti deverá receber uma ajuda de mais de US$ 1 bilhão em doações nos próximos dois anos para reconstrução do país. Os dados são do Banco Mundial, que promove desde o início da semana em Washington uma conferência internacional com representantes de 30 países e 32 organizações internacionais para angariar fundos para auxiliar o país.
O Haiti é a nação mais pobre no Hemisfério Ocidental. Durante os últimos anos, enfrentou instabilidade política, social e econômica. A situação se agravou no início do ano, com conflitos armados que desembocaram na saída do poder do ex-presidente Jean Bertrand Aristide, atualmente exilado na África do Sul. Atualmente, uma missão de paz das Nações Unidas coordenada pelo Brasil auxilia na manutenção da segurança e da ordem no país.
Nos próximos dois meses, com a ajuda internacional, o governo haitiano interino planeja criar mais que 44 mil empregos e aumentar a coleta de lixo em áreas urbanas e levar serviços de eletricidade por 12 horas a favelas de Porto Príncipe.
De acordo com o Banco Mundial, os programas vão ajudar a restaurar a estabilidade e melhorar as condições de vida. Durante visita do ministro da Defesa, José Viegas, àquele país há cerca de duas semanas, o embaixador brasileiro Armando Cardoso adiantou que o Brasil teria um papel importante na reunião que seria realizada pelo Banco Mundial para angariar recursos para socorrer o Haiti.
O Brasil participou da conferência com delegação chefiada pelo embaixador Rui Nogueira, subsecretário geral de cooperação e comunidades brasileiras no exterior. Fizeram parte também da delegação o embaixador Rui Pereira; o coordenador geral de cooperação técnica do Itamaraty, Mário Saad; e o diretor executivo do Brasil no Banco Mundial, Otaviano Canuto, entre outros.
Terra
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