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Brasil indica "Olga" para vaga no Oscar 2005

21 Set 2004 - 16h51
O longa-metragem "Olga", de Jayme Monjardim, foi escolhido hoje por uma comissão do Ministério da Cultura para concorrer a uma das cinco vagas do Oscar 2005 na categoria de melhor filme estrangeiro. A indicação será encaminhada à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Concorreram com "Olga" os filmes "Benjamim", de Monique Gardenberg; "Cazuza, o Tempo Não Pára", de Sandra Werneck e Walter Carvalho; "De Passagem", de Ricardo Elias; "Garrincha Estrela Solitária", de Milton Alencar Jr.; "Narradores de Javé", de Eliane Caffé; "O Outro Lado da Rua", de Marcos Bernstein; "Pelé Eterno", de Anibal Massaini Neto, e "Redentor", de Cláudio Torres.

O longa-metragem estreou no dia 20 de agosto com 263 cópias e foi exibido em 328 telas de todo o país --nos multiplex uma cópia é usada em mais de uma sala. "Olga" custou R$ 8,5 milhões.

No primeiro final de semana, levou 385.968 espectadores aos cinemas. Este número garantiu ao filme o primeiro lugar do ranking de abertura de uma produção nacional neste ano. Em segundo lugar aparece "Cazuza - O Tempo Não Pára", com 294.194 espectadores.

Inspirado no livro de Fernando Morais, a produção conta a história da judia Olga Benário (1908-1942). Nascida em Munique em 1908, ela se tornou militante comunista na adolescência. Em 1934, foi designada por Moscou para proteger Luís Carlos Prestes durante sua volta ao Brasil, e os dois acabaram se apaixonando.

Em 1935, lideraram uma tentativa de revolução comunista, mas foram presos no Rio. No ano seguinte, grávida de sete meses, Olga foi deportada pelo governo de Getúlio Vargas para a Alemanha. Sua filha, Anita Leocádia, nasceu na prisão e aos 14 meses passou a ser criada pela mãe e a irmã de Prestes. Olga morreu em 1942 na câmara de gás de Bernburg.

Embora seja considerado um sucesso de público, o primeiro longa de Monjardim, conhecido por dirigir novelas de sucesso, como "O Clone" e "Terra Nostra", não agradou a crítica. Uma das críticas feitas ao filme é sua semelhança com a linguagem de TV --o grande uso de closes e da música para destacar a emoção das personagens.

Fizeram parte da comissão de seleção, responsável pela escolha, André Luiz Pompéia Sturm, Carla Camurati, José Geraldo Couto, Luiz Severiano Ribeiro Neto e Paulo Maurício Germany Caldas.

Concorreram à indicação os longas estreados em salas de exibição comercial entre 1º de outubro de 2003 e 30 de setembro de 2004.

 

 


 
 
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