O índice, que consta do Panorama Energético Mundial 2004, tem como objetivo mostrar como os países emergentes estão "progredindo na transição para combustívieis modernos e o grau de maturidade de seu uso de energia".
Nos primeiros lugares estão Barein, Kuwait e Antilhas Holandesas.
"Decidimos introduzir esse índice aqui para encorajar a análise sobre o papel da energia como um fator de contribuição ao desenvolvimento e não apenas como uma simples conseqüência", diz a AIE.
Em seu relatório, a AIE também prevê que a produção de eletricidade no Brasil cresça 3,1% ao ano até 2030.
A dependência do país nas hidrelétricas, que respondiam por 83% da produção de energia em 2002, deve reduzir, dando espaço para o gás natural.
A proporção das hidrelétricas cairá para 65%, segundo projeções da AIE.
"O desenvolvimento de novas hidrelétricas deve permanecer responsabilidade do governo já que os investidores privados não estão mostrando interesse em construir novas usinas", afirma o levantamento.
Quanto ao petróleo, a agência acha que o país se tornará auto-suficiente até 2010.
A AIE projeta um crescimento anual de 2,5%, em média, na demanda por energia no país até 2030.
Em um cenário alternativo, com uma procura menor por eletricidade e aumento da geração de energia renovável, a agência diz que a demanda por energia no Brasil poderia cair em 12%.
"Apesar de seus extensos recursos", a AIE diz que o Brasil "consome mais energia do que produz".
"Em 2002, a produção de gás era de 9 bilhões de metros cúbicos (bmc) para uma demanda de 13 bmc, enquanto a produção de petróleo era de 1,5 milhão de barris por dia para uma demanda de 1,8 milhão de barris por dia."
Invertia
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