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Brasil desanda com faltas técnicas e sofre massacre em adeus

10 Set 2014 - 15h22Por Terra

O Brasil precisava de apenas uma vitória nesta quarta-feira para garantir no mínimo a disputa pela medalha de bronze no Mundial masculino de basquete. Isto não acontecia desde 1986, quando o time verde e amarelo caiu nas semifinais e perdeu para a Iugoslávia o duelo que valia um lugar no pódio. Bastava um triunfo. Mas ele não veio. Diante da forte Sérvia, algoz da até então invicta Grécia nas oitavas de final, a Seleção Brasileira até fez um jogo equilibrado no primeiro tempo, mas caiu de rendimento depois do intervalo – principalmente após duas faltas técnicas no terceiro quarto - e foi derrotada por 84 a 56 em partida válida pelas quartas de final do Mundial da Espanha.

Brasil desmoronou no segundo tempo e caiu para a Sérvia por 28 pontos
Foto: Javier Soriano / AFP

O tropeço contra os sérvios, os mesmos contra os quais o Brasil chegou a abrir 18 pontos e venceu com emoção na primeira fase, fez a Seleção ser eliminada na fase considerada crucial para o sucesso da atual geração. Depois de eliminarem de maneira avassaladora a poderosa Argentina nas oitavas de final, os comandados de Rúben Magnano caíram um jogo antes de conquistar o direito de lutar por uma medalha. Uma vitória nesta quarta-feira colocaria o Brasil nas semifinais e, consequentemente, no mínimo em um jogo pelo bronze no próximo sábado.

Não aconteceu. A última medalha brasileira em um Mundial seguirá sendo o bronze de 1978, que continuará fazendo companhia à prata de 1970, ao bronze de 1967, aos ouros de 1959 e 1963 e à prata de 1954. O "algoz", novamente, foi o péssimo desempenho no terceiro quarto. Assim como ocorreu na fase de grupos, quando a Sérvia fez 32 a 12 e tirou desvantagem de 16 pontos, o Brasil foi dominado no período seguinte ao intervalo, tomou 29 a 12 e viu a distância que era de cinco pontos se transformar em 22.

O momento crucial ocorreu quando a Sérvia foi seis vezes seguidas à linha dos lances livres, por causa de faltas técnicas de Marquinhos e Tiago Splitter. Uma falta de Anderson Varejão revoltou os jogadores, que reclamaram e fizeram o árbitro distribuir punições. Aí, não houve Raulzinho, Leandrinho ou Nenê que salvasse. O time desandou. E a história da Seleção Brasileira no Mundial da Espanha acabou. Agora, os sérvios encaram o vencedor de Espanha e França por um lugar na final. Do outro lado da chave, Estados Unidos e Lituânia medirão forças pela outra vaga à decisão.

(Crédito da foto: Daniel Ochoa Deolza/AP)

Diferente do primeiro encontro entre as seleções no Mundial, ainda pela fase de grupos, o Brasil não teve um início arrasador contra a Sérvia nesta quarta-feira. O primeiro quarto foi extremamente equilibrado, com leve superioridade dos europeus. Melhores nos arremessos de quadra (57% diante de 33%), os sérvios levaram vantagem justamente na parte mais forte do jogo brasileiro: o garrafão. Foram 14 pontos europeus contra oito canarinhos na área pintada. Ao fim do primeiro quarto, o placar apontava 21 a 17 para a Sérvia.

Na volta para o segundo período, Nenê e Raulzinho entraram em quadra nos lugares de Thiago Splitter e Marcelinho Huertas, respectivamente, e melhoraram o Brasil. O time comandado por Rúben Magnano intensificou o trabalho defensivo – principalmente com o pivô do Washington Wizards - e até chegou a virar o placar, abrindo três pontos. Entretanto, diminui o ritmo no final, viu Teodosic brilhar e foi aos vestiários com desvantagem de cinco tentos (32 a 37) – mesmo com as estatísticas apontando superioridade nos rebotes (22 a 16) e nos pontos de jogadores reservas (13 a 6).

E foi aí, logo depois do intervalo, que o pesadelo brasileiro começou. Tudo que a Sérvia arremessava caía. Tudo que o Brasil tentava dava errado. Teodosic, Markovic e Krstic jogaram muito. Larry Taylor, Leandrinho e Splitter não estavam bem. Isto foi externado quando a Seleção permitiu simplesmente seis lances livres seguidos à Sérvia por causa de faltas técnicas. Neste momento, os europeus converteram ataque de mais de cinco pontos, feriram a confiança nacional e abriram vantagem. Era uma cesta atrás da outra. O aro brasileiro parecia ter metros e metros de diâmetro. O sérvio? Milímetros. Assim, o 84 a 56 se construiu e adiou por mais quatro anos o sonho de o Brasil voltar ao pódio de um Mundial.

(Crédito da foto: Andres Kudacki/AP)

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