Em declarações à imprensa, Araújo admitiu que a crise internacional iniciada em outubro de 2008 afetou o Brasil, que teve que rever o volume de gás natural comprado.
No entanto, o embaixador afirmou que esta quantidade voltará a subir, uma vez que o Brasil está se recuperando da crise. Porém, lembrou o funcionário, o volume não passará de 31 milhões de metros cúbicos diários, que é o máximo estipulado no contrato de compra e venda entre ambos os países.
A última queda nas exportações do gás boliviano ao Brasil aconteceu este mês. Em 1º de dezembro, 25,7 milhões de metros cúbicos diários chegavam ao território brasileiro. No começo desta semana, a quantidade caiu para 20,13 milhões.
A demanda do Brasil pelo gás boliviano registrou várias oscilações este ano, o que levou o presidente da Bolívia, Evo Morales, a cogitar a possibilidade de modificar o contrato entre os dois países para destinar a outros mercados o excedente não consumido.
Em resposta, o Executivo brasileiro reiterou que respeitará os volumes de compra do gás natural boliviano estabelecidos no contrato e garantiu que a demanda pelo insumo não será afetada pelas descobertas de novas jazidas de petróleo no Brasil.
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