Em artigo publicado nesta terça-feira no jornal britânico The Guardian, o jornalista e ativista ambiental George Monbiot afirma que utilizar biocombustíveis - como o etanol - para combater o aquecimento global "é uma fraude".
"Se quisermos salvar o planeta, precisamos adiar por cinco anos os projetos em biocombustível", defende Monbiot, conhecido por suas posições contrárias à globalização.
"Se quisermos salvar o planeta, precisamos adiar por cinco anos os projetos em biocombustível", defende Monbiot, conhecido por suas posições contrárias à globalização.
Para o jornalista, os programas de incentivo "são uma fórmula para desastres ambientais e humanitários".
"Em 2004, eu alertava que biocombustíveis estabeleceriam uma competição entre os carros e as pessoas. As pessoas inevitavelmente perderiam: aqueles que podem pagar para dirigir são mais ricos que aqueles à beira da fome", escreve Monbiot.
Para o autor, o Brasil é um exemplo que ilustra o "impacto" de se transformar recursos naturais em combustíveis.
"Produtores de cana de açúcar estão avançando sobre o cerrado no Brasil, e plantadores de soja estão destruindo a floresta amazônica. Agora que o presidente (americano, George W.) Bush acabou de assinar um acordo de biocombustíveis com o presidente Lula, deve piorar".
A frio
As críticas recentes de autoridades americanas à Argentina não foram "superficiais", e sim "uma mudança política que se traduzirá em um esfriamento das relações", afirma reportagem do diário Clarín.
A reportagem faz referência às declarações do vice-secretário para Assuntos Políticos do Departamento de Estado americano, Nicholas Burns, que criticou o presidente argentino, Néstor Kirchner, por permitir que seu colega venezuelano Hugo Chávez realizasse um evento "paralelo" durante a visita de Bush à região.
Citando "um funcionário do governo americano", a matéria diz que Washington considera a relação entre Chávez e Kirchner como sendo "de conveniência", motivada pela ajuda financeira de Caracas a Buenos Aires.
De acordo com o Clarín, Kirchner, que tentou se desvencilhar de qualquer responsabilidade pelo ato público do venezuelano, "saiu debilitado e (parecendo) totalmente dependente de Chávez sob os olhos do governo Bush".
Osesp
Uma resenha na seção cultural do vespertino francês Le Monde qualifica de "milagre musical" a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), que a platéia francesa do Teatro Châtelet, em Paris, vai "descobrir" no dia 29.
A matéria afirma que a Sala Júlio Prestes, construída em uma antiga estação ferroviária para abrigar a Osesp, é "uma das mais incríveis instalações arquitetônicas destinadas à música clássica".
"(A sala) é tão silenciosa quanto uma caixa forte", elogia o Monde. "Se Villa-Lobos, o grande compositor brasileiro, a tivesse conhecido, teria adorado escutar nela sua famosa peça 'O trenzinho caipira'".
A reportagem não deixa de elogiar o maestro da orquestra, John Neschling, a quem se atribui "uma revolução" na revitalização da Osesp.
BBC Brasil
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