Uma criança de um ano e quatro meses foi morta na segunda-feira (16) em Campo Alegre (a 234 km de Florianópolis) após ser espancada.
O padrasto dela, Luciano Antônio da Silva, 29, confessou que batia na menina e que a queimava porque ela chorava demais, de acordo com o delegado Gustavo Henrique Gomes Batista.
O corpo da criança tinha lesões provocadas há duas semanas, ainda segundo o delegado. Havia arranhões no pescoço, ferimentos nas orelhas e queimaduras nos dedos dos pés e das mãos.
Segundo o policial, ontem a mãe do bebê, Sirlei de Fátima Lima, 36, foi à cidade de Jaraguá do Sul (SC) com o filho de 18 anos e deixou a criança com o companheiro. Lima e Silva moram juntos há nove meses.
O delegado disse que Silva afirmou, em depoimento, que deu socos na barriga da menina porque ela estava chorando muito. Quando ela parou de chorar, deu a mamadeira para a criança tomar.
O bebê passou mal, vomitou e acabou se engasgando. Silva chamou os bombeiros para socorrê-lo, ainda de acordo com o delegado. A criança, porém, chegou morta ao hospital.
O laudo do IML será concluído amanhã (18). Batista disse, porém, que já recebeu informações que apontam insuficiência hepática como a causa da morte. "Os socos romperam o fígado e o baço."
A mãe da menina afirmou ao delegado que não sabia que a filha era vítima de agressões. Falou também que achava que os dedos da criança estavam machucados porque ela os havia prendido na porta.
Silva foi preso em flagrante e encaminhado ao presídio de Mafra (a 310 km de Florianópolis). Ele será indiciado sob suspeita de crime de tortura qualificado por morte.
Segundo o delegado, a mãe também poderá responder criminalmente caso haja indícios de que ela soubesse das agressões.
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