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Brasil

BC tem como objetivo inflação de 5,1% em 2005

23 Set 2004 - 15h04
O Banco Central prevê um aumento de preços acima da meta central de 4,5% para 2005, e irá trabalhar com o objetivo de atingir uma inflação de 5,1% no próximo ano.

A margem de intervalo permanece em 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo da meta central. O BC também diz que será menos tolerante em relação a choques que possam ameaçar o cumprimento de seu objetivo, segundo a ata do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que elevou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual para 16,25% ao ano na semana passada. Foi a primeira elevação dos juros desde fevereiro do ano passado.

"O Copom precisará ser ainda menos tolerante em relação a choques que ameacem tornar a inflação maior do que o seu objetivo de 5,1% em 2005, tirando ao mesmo tempo proveito máximo de eventuais choques favoráveis como oportunidade para reaproximar a inflação da trajetória de metas estipulada pelo CMN", diz a ata.

A inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial do governo, está em 5,14% entre janeiro e agosto e 7,18% no acumulado de 12 meses. Em agosto, o IPCA registrou inflação de 0,69%.

Segundo o documento divulgado hoje, a menor tolerância é necessária porque projeções já apontam para uma inflação acima de 5,1% para 2005. O controle da inflação é ameaçado pela indefinição do mercado internacional de petróleo e pela pressão do "potencial" repasse dos preços do atacado para o varejo, o que é previsto em um cenário de retomada do crescimento econômico e do aumento do poder aquisitivo do trabalhador.

O Copom vê "um ambiente capaz de acomodar recomposições de margem de lucro, inclusive as requeridas por reajustes salariais que tendam a elevar o rendimento real médio entre dissídios".

Esse cenário levou o Copom a concluir que seria necessário dar início, já em 2004, a um "processo de ajuste moderado do instrumento da política monetária". A defasagem entre o anúncio da mudança na taxa de juros e o efeito produzido na economia foi a justificativa do comitê para a decisão tomada na semana passada. "Banco centrais devem atuar de forma preventiva, antes que os dados contemporâneos permitam identificar sinais de descontrole inflacionário ou de pressões excessivas de demanda."

A ata afirma ainda que o "ajuste da política monetária tem como objetivo último oferecer condições de sustentabilidade de longo prazo ao processo de crescimento da economia brasileira" e que esse ajuste será implementado de forma gradual.

O aviso de um ajuste gradual, já tornado público na semana passada juntamente com o anúncio do aumento da Selic, aumentou as projeções da taxa de juros futuros. Segundo a ata, o mercado percebeu o tom de "maior austeridade na política monetária".

Preços

A ata revisou de 12,8% para 13,9% a projeção de aumento das tarifas da telefonia fixa. Quanto às tarifas da energia elétrica, houve uma pequena redução de 0,1 ponto percentual para 11,5%. A expectativa em relação ao aumento do preço da gasolina permanece em 9,5% no ano. Para o gás de botijão, a projeção subiu 0,6 ponto percentual, para 6,2%.

O conjunto de preços administrados medidos pelo IPCA deve subir 8,5% em 2004, um leve aumento em relação ao mês passado.

Para setembro, o Copom prevê que os preços ao consumidor subiram menos que em agosto, devido à redução dos impactos dos reajustes de preços monitorados e pela menor pressão dos alimentos "in natura".
 
 
Folha Online

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