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Brasil

BC pode reduzir juros em 2005, prevê economista

28 Dez 2004 - 09h42
O Banco Central pode vir a reduzir a taxa de juros ao longo de 2005, afirmou o diretor da Tendências Consultoria, José Márcio Camargo, ao programa Conta Corrente, da "Globo News". "A queda do risco Brasil e da expectativa de inflação para 2005 são indicadores disso. É possível que tenhamos uma redução das taxas de juros ainda no final do primeiro semestre de 2005."

Para Camargo, a razão do aumento de juros pelo Banco Central é a aceleração da taxa de inflação. "Nos últimos meses, a taxa de inflação tem efetivamente crescido. Quando você tem aceleração inflacionária e essa aceleração vem de alguma forma de pressão de demanda, o Banco Central acaba tendo que aumentar os juros, ainda que os indicadores sejam excepcionais nas contas externas e nas finanças públicas."

Segundo o diretor da Tendências, uma parte da inflação está relacionada ao choque de oferta, ao aumento de preços de commodities no mercado internacional. De acordo com ele, isso não é tão problemático do ponto de vista da política monetária. "O que realmente é problemático é o repasse desses choques de oferta para outros produtos. Nos EUA, por exemplo, ocorreram todos esses choques, mas o núcleo da inflação permaneceu basicamente constante, de O,2% ao mês. Enquanto que no Brasil, o núcleo da inflação está aumentando. Passou de 0,4 para 0,7% ao mês", ressalta. "É um choque razoavelmente elevado".

Para Camargo, não é o choque primário de custos que gera pressão sobre a taxa de juros. "São os efeitos desse choque primário sobre outros preços que indicam excesso de demanda e permitem que as empresas repassem para os preços de seus produtos o choque primário que aconteceu." O diretor da Tendências afirma também que o aumento dos juros foi provocado por uma série de reformas microeconômicas feitas pelo governo. Essas reformas, segundo Camargo, afetaram o mercado de créditos ao longo de 2004. "Na verdade, os juros não aumentaram tanto para o consumidor. A Selic aumentou, mas o aumento dos juros para o consumidor foi um pouco mais de 0,1%."

Camargo alerta para os efeitos dos gastos com o pagamento do funcionalismo público e do INSS no Orçamento de 2005. "Estamos gastando com aposentadoria e pensão do INSS cerca de 8% do PIB. Estamos gastando R$ 90 bilhões com o funcionalismo público. Se incorporamos o gasto com a aposentadoria do setor público, nós vamos ter mais de 25% do PIB com estes três itens. Com isso sobra 1% do PIB para investimentos", declara. "Não é por outra razão que a economia tem tanta dificuldade de voltar a crescer."
 
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