O dólar comercial finalizou a quinta-feira à cotação de R$ 2,028 para venda, em alta de 0,34%. O Banco Central voltou a agir no mercado de câmbio, realizando um leilão de "swap cambial reverso" e um leilão para compra de moeda.
Os primeiros negócios do mercado apontaram uma taxa de câmbio em seu menor nível desde 2001, ao preço de R$ 2,022. Poucas horas depois, o BC realizou um leilão de swap reverso da ordem de US$ 600 milhões, considerado alto por operadores das mesas de câmbio.
No leilão de swap cambial reverso, a autoridade monetária faz uma oferta para trocar títulos da dívida pública que pagam juros de mercado por títulos da dívida que pagam a variação cambial, em poder de investidores. O Banco Central, que vende os papéis, ganha a variação cambial do período de validade dos contratos. Em geral, essa operação tem o efeito de puxar as taxas de câmbio no dia.
Segundo operadores, o leilão de "swap" teve pouco efeito sobre as cotações. A taxa somente começou a subir quando o BC voltou à carga, com o seu leilão diário de compra de moeda.
O BC tem procurado dinamizar o mercado evitando avisar com antecedência a realização dos leilões. Antes, o grosso dos negócios se concentrava na parte da manhã porque interessava a alguns bancos derrubarem as taxas na primeira metade do dia para vender mais caro ao BC no leilão vespertino.
A autoridade monetária procurou cortar essa especulação tornando sua atuação no mercado mais imprevisível, ao evitar o aviso desses leilões com muita antecedência.
Profissionais de mercado, no entanto, já começam a duvidar da eficácia dessas medidas para conter a queda dos preços. "O BC vêm comprando de forma agressiva, mas não dá para saber até quando vai dar. É uma 'bola de neve'. Quando ele compra, aumenta as reservas internacionais, o que é bom para o risco-país, para atingir o 'grau de investimento' [rating]. Mas se atingir o 'grau de investimento', em tese, isso traz mais dólares para o país", avalia Marcos Trabold, operador da corretora B&T.
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F projetaram taxas mais altas na comparação com a jornada de ontem. No contrato de janeiro de 2008, a taxa projetada passou de 11,57% para 11,61% ao ano. O contrato de janeiro de 2009 apontou taxa de 10,98% contra 10,91% na quarta-feira. No contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 10,69% para 10,77%, de ontem para hoje.
A ata do Copom (Comitê de Política Monetária) mostrou que houve divergência entre os integrantes sobre o impacto dos bens importados sobre a inflação e os efeitos dos cortes anteriores na economia real. Para uma parcela do mercado, o documento frustra as expectativas de uma redução de 0,50 ponto percentual da taxa Selic na reunião de junho.
Os primeiros negócios do mercado apontaram uma taxa de câmbio em seu menor nível desde 2001, ao preço de R$ 2,022. Poucas horas depois, o BC realizou um leilão de swap reverso da ordem de US$ 600 milhões, considerado alto por operadores das mesas de câmbio.
No leilão de swap cambial reverso, a autoridade monetária faz uma oferta para trocar títulos da dívida pública que pagam juros de mercado por títulos da dívida que pagam a variação cambial, em poder de investidores. O Banco Central, que vende os papéis, ganha a variação cambial do período de validade dos contratos. Em geral, essa operação tem o efeito de puxar as taxas de câmbio no dia.
Segundo operadores, o leilão de "swap" teve pouco efeito sobre as cotações. A taxa somente começou a subir quando o BC voltou à carga, com o seu leilão diário de compra de moeda.
O BC tem procurado dinamizar o mercado evitando avisar com antecedência a realização dos leilões. Antes, o grosso dos negócios se concentrava na parte da manhã porque interessava a alguns bancos derrubarem as taxas na primeira metade do dia para vender mais caro ao BC no leilão vespertino.
A autoridade monetária procurou cortar essa especulação tornando sua atuação no mercado mais imprevisível, ao evitar o aviso desses leilões com muita antecedência.
Profissionais de mercado, no entanto, já começam a duvidar da eficácia dessas medidas para conter a queda dos preços. "O BC vêm comprando de forma agressiva, mas não dá para saber até quando vai dar. É uma 'bola de neve'. Quando ele compra, aumenta as reservas internacionais, o que é bom para o risco-país, para atingir o 'grau de investimento' [rating]. Mas se atingir o 'grau de investimento', em tese, isso traz mais dólares para o país", avalia Marcos Trabold, operador da corretora B&T.
Juros futuros
Os principais contratos DI negociados na BM&F projetaram taxas mais altas na comparação com a jornada de ontem. No contrato de janeiro de 2008, a taxa projetada passou de 11,57% para 11,61% ao ano. O contrato de janeiro de 2009 apontou taxa de 10,98% contra 10,91% na quarta-feira. No contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada subiu de 10,69% para 10,77%, de ontem para hoje.
A ata do Copom (Comitê de Política Monetária) mostrou que houve divergência entre os integrantes sobre o impacto dos bens importados sobre a inflação e os efeitos dos cortes anteriores na economia real. Para uma parcela do mercado, o documento frustra as expectativas de uma redução de 0,50 ponto percentual da taxa Selic na reunião de junho.
Folha Online
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