A multinacional alemã Bayer está reforçando sua atuação no mercado global de sementes transgênicas. Por meio da Bioscience, divisão da Bayer CropScience voltada ao desenvolvimento dessas sementes e de soluções para biotecnologia, o grupo está investindo 85 milhões de euros este ano em pesquisa e desenvolvimento de produtos nas áreas de canola, algodão e arroz.
"A empresa busca uma diferenciação no mercado de sementes. Por isso, estamos optando por essas culturas que enfrentam menos concorrência no mercado do em áreas como soja e milho, por exemplo", disse Lykele van der Broek, presidente da Bioscience.
A multinacional ainda não tem uma data prevista para o lançamento desses produtos nos mercados, e informa que nesse trabalho adotará estratégias diversificadas, conforme as especificidades de cada país. O grupo alemão já têm sementes de canola e algodão geneticamente modificadas. A primeira semente de canola foi lançada em 1997, no Canadá. Hoje, as pesquisas em biotecnologia estão focadas no melhoramento da qualidade do óleo de canola e de seu rendimento na indústria.
Na área de algodão, as pesquisas estão focadas em plantas resistentes a intempéries climáticas e em sementes de melhor performance no campo. A empresa lançou seu portfólio de sementes transgênica de algodão no mercado americano em 1999, e atualmente tem participação de 25% naquele mercado. Essas sementes também são comercializadas na Grécia, Espanha, Turquia e parte da América Latina, onde tem 20% de "market share".
Na área de arroz, a Bioscience desenvolve sementes melhoradas geneticamente e transgênicas, que possuem níveis diferenciados de amido. Van der Broek diz que a empresa tem dificuldades para colocar o produto no mercado asiático, que não permite a produção de transgênicos. "Em principio, o produto será voltado para o mercado americano, mas o Brasil [cuja Lei de Biossegurança, que regulamenta a liberação de transgênicos no país, ainda precisa ser votada no Senado] é uma possibilidade", diz Van der Broek.
Bernward Garthoff, diretor de tecnologia da Bayer CropScience, diz que a unidade desenvolve pesquisas com batatas para obter níveis mais baixos de amido, também planeja criar produtos nas áreas de saúde, biomateriais e nutrição. A Bioscience fazia parte da Aventis CropScience, adquirida pela Bayer em 2002. Em 2003, a divisão teve faturamento de cerca de 160 milhões de euros e participação de 9% no mercado global de sementes.
Na última quinta-feira, a empresa inaugurou um centro de pesquisa em biotecnologia no campus da Universidade de Gent, na Bélgica, que absorver investimento de 18 milhões de euros.
"A empresa busca uma diferenciação no mercado de sementes. Por isso, estamos optando por essas culturas que enfrentam menos concorrência no mercado do em áreas como soja e milho, por exemplo", disse Lykele van der Broek, presidente da Bioscience.
A multinacional ainda não tem uma data prevista para o lançamento desses produtos nos mercados, e informa que nesse trabalho adotará estratégias diversificadas, conforme as especificidades de cada país. O grupo alemão já têm sementes de canola e algodão geneticamente modificadas. A primeira semente de canola foi lançada em 1997, no Canadá. Hoje, as pesquisas em biotecnologia estão focadas no melhoramento da qualidade do óleo de canola e de seu rendimento na indústria.
Na área de algodão, as pesquisas estão focadas em plantas resistentes a intempéries climáticas e em sementes de melhor performance no campo. A empresa lançou seu portfólio de sementes transgênica de algodão no mercado americano em 1999, e atualmente tem participação de 25% naquele mercado. Essas sementes também são comercializadas na Grécia, Espanha, Turquia e parte da América Latina, onde tem 20% de "market share".
Na área de arroz, a Bioscience desenvolve sementes melhoradas geneticamente e transgênicas, que possuem níveis diferenciados de amido. Van der Broek diz que a empresa tem dificuldades para colocar o produto no mercado asiático, que não permite a produção de transgênicos. "Em principio, o produto será voltado para o mercado americano, mas o Brasil [cuja Lei de Biossegurança, que regulamenta a liberação de transgênicos no país, ainda precisa ser votada no Senado] é uma possibilidade", diz Van der Broek.
Bernward Garthoff, diretor de tecnologia da Bayer CropScience, diz que a unidade desenvolve pesquisas com batatas para obter níveis mais baixos de amido, também planeja criar produtos nas áreas de saúde, biomateriais e nutrição. A Bioscience fazia parte da Aventis CropScience, adquirida pela Bayer em 2002. Em 2003, a divisão teve faturamento de cerca de 160 milhões de euros e participação de 9% no mercado global de sementes.
Na última quinta-feira, a empresa inaugurou um centro de pesquisa em biotecnologia no campus da Universidade de Gent, na Bélgica, que absorver investimento de 18 milhões de euros.
Valor Economico
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar