Dois anos depois da crise que secou o sistema financeiro, os bancos voltam a emprestar. Dados divulgados na quinta-feira pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS) indicam que o fluxo de linhas de crédito e de empréstimos volta a crescer, ainda que as quedas de 2008 e 2009 estejam longe de serem compensadas. O Brasil foi o segundo país emergente que mais se beneficiou dos créditos externos em 2010, superado apenas pela China.
Segundo o BIS, bancos em todo o mundo emprestaram 30,9 trilhões de dólares no terceiro trimestre de 2010, 623 bilhões de dólares a mais que no trimestre anterior. A alta, de 2,2%, é a maior no período pós-crise. Para a America Latina, essa taxa chega a 9,8%. Em 2008, 1,5 trilhão de dólares sumiu do sistema. Em 2009, bancos foram ainda mais hesitantes em emprestar e o fluxo caiu em quase 2 trilhões de dólares.
O comportamento dos bancos apenas fez a crise aumentar, já que empresas deixaram de ter acesso a créditos, não conseguiram rolar suas dívidas e acabaram quebrando. O resultado foi o aumento do desemprego. Por meses, governos injetaram recursos no sistema financeiro para incentivar bancos a voltarem a emprestar. Mas a volta das linhas de crédito levou dois anos para ocorrer, já que muitos ainda temiam turbulências e incertezas em diversos mercados.
Os empréstimos aos países emergentes também chegaram a cair no início da crise, mas logo foram retomados. No caso do Brasil, o País havia perdido 7,6 bilhões de dólares em 2008. Mas já se recuperou em 2009. Em 2010, os créditos explodiram. Foram 20,9 bilhões de dólares a mais de empréstimos externos no primeiro trimestre, 22 bilhões de dólares a mais no segundo trimestre e, entre julho e setembro, o país recebeu o volume recorde de 27 bilhões de dólares extras em relação ao que havia acumulado nos meses anteriores.
Segundo o BIS, bancos em todo o mundo emprestaram 30,9 trilhões de dólares no terceiro trimestre de 2010, 623 bilhões de dólares a mais que no trimestre anterior. A alta, de 2,2%, é a maior no período pós-crise. Para a America Latina, essa taxa chega a 9,8%. Em 2008, 1,5 trilhão de dólares sumiu do sistema. Em 2009, bancos foram ainda mais hesitantes em emprestar e o fluxo caiu em quase 2 trilhões de dólares.
O comportamento dos bancos apenas fez a crise aumentar, já que empresas deixaram de ter acesso a créditos, não conseguiram rolar suas dívidas e acabaram quebrando. O resultado foi o aumento do desemprego. Por meses, governos injetaram recursos no sistema financeiro para incentivar bancos a voltarem a emprestar. Mas a volta das linhas de crédito levou dois anos para ocorrer, já que muitos ainda temiam turbulências e incertezas em diversos mercados.
Os empréstimos aos países emergentes também chegaram a cair no início da crise, mas logo foram retomados. No caso do Brasil, o País havia perdido 7,6 bilhões de dólares em 2008. Mas já se recuperou em 2009. Em 2010, os créditos explodiram. Foram 20,9 bilhões de dólares a mais de empréstimos externos no primeiro trimestre, 22 bilhões de dólares a mais no segundo trimestre e, entre julho e setembro, o país recebeu o volume recorde de 27 bilhões de dólares extras em relação ao que havia acumulado nos meses anteriores.
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar