A greve nacional dos bancários chegou ao 12º dia e paralisou 7.054 agências no País, segundo levantamento feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O número significa uma estabilidade ante as 7.053 agências paralisadas na sexta-feira.
Segundo os bancários, a greve foi ampliada com o fechamento de dois grandes centros administrativos: o da Cidade de Deus, sede do Bradesco em Osasco, na Grande São Pauli, e o Centro Empresarial Itaú Conceição (CEIC), do Itaú, na zona sul da capital.
Os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram na quinta e sexta-feira da semana passada e não chegaram um acordo salarial e de renovação da convenção coletiva de trabalho da categoria.
Os bancários pedem 10% de reajuste salarial (sendo 5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) composta pelo pagamento de três salários, acrescidos de valor fixo de R$ 3.850. Os trabalhadores também querem a inclusão na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) de uma cláusula de proteção ao emprego em caso de fusão.
Os bancários exigem ainda o fim do assédio moral e das metas abusivas, práticas que eles dizem provocar o adoecimento dos trabalhadores.
Após o fracasso das negociações de quinta e sexta da semana passada, a Fenaban, em nota, disse que será necessário reduzir as diferenças entre as propostas para alcançar um acordo.
"Após exaustivas discussões que se estenderam por quinta e sexta-feira, as posições ainda apresentavam diferenças que precisam ser reduzidas para se chegar a um acordo final, dado que as alterações indicadas pelos sindicatos não se adequam à fórmula de participação nos lucros e resultados construída em conjunto, em 2006, e vigente até agora", afirmou a entidade patronal.
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