A greve nacional dos bancários foi suspensa em São Paulo. O retorno ao trabalho deve ocorrer amanhã. A decisão de suspender a paralisação foi aprovada em assembléia realizada hoje em São Paulo.
Outras capitais avaliam a mesma proposta até o final do dia. Em outras cidades, como Belo Horizonte (MG) Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Vitória (ES), o retorno ao trabalho já foi aprovado em assembléia.
Com a aprovação dessa proposta, a greve dos bancários --que completou 30 dias hoje-- será suspensa até quarta-feira da próxima semana (20). Neste dia, a categoria realiza uma nova assembléia para definir o rumo do movimento.
A expectativa dos bancários é negociar até lá um acordo com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O objetivo é retomar a negociação e evitar o julgamento da greve no TST (Tribunal Superior do Trabalho), marcado para quinta-feira (21).
A sugestão de encerrar a paralisação foi tomada ontem pela Executiva Nacional dos Bancários, que se reuniu após as audiências de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Como não houve acordo, o TST marcou para o dia 21 o julgamento da greve.
Só que a Executiva Nacional dos Bancários teme perder com o julgamento da greve. "Entendemos que a solução negociada é sempre melhor que o julgamento", disse o negociador dos funcionários do BB e integrante da Executiva, Marcel Barros.
Dias parados
A Fenaban ofereceu para os bancários um reajuste de 8,5% e abono de R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500. Os bancários --que inicialmente pediam 25% de aumento-- reivindicam 19%.
Além do índice de reposição, as duas partes precisam chegar a um acordo sobre o pagamento dos dias parados. Uma das possibilidades é dividir o pagamento em três partes. Uma parte seria descontada dos salários. Outra seria anistiada. A terceira parte seria compensada por meio de horas extras.
O coordenador de negociações trabalhistas da Fenaban, Magnus Apostólico, disse que essa proposta foi apresentada apenas pelo Banco do Brasil. "Como outros bancos não se manifestaram, o assunto ainda precisa ser discutido."
Segundo ele, as partes precisam negociar uma proposta válida para todos os bancos.
Para os grevistas, o mais importante é negociar a forma menos onerosa de pagamento dos dias parados. "Queremos negociar o pagamento dos dias parados", disse o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Edson Carneiro.
Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Dirceu Travesso, a greve pode ser retomada a partir do dia 21. "Não aceitaremos nenhuma punição aos grevistas."
Outras capitais avaliam a mesma proposta até o final do dia. Em outras cidades, como Belo Horizonte (MG) Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Natal (RN) e Vitória (ES), o retorno ao trabalho já foi aprovado em assembléia.
Com a aprovação dessa proposta, a greve dos bancários --que completou 30 dias hoje-- será suspensa até quarta-feira da próxima semana (20). Neste dia, a categoria realiza uma nova assembléia para definir o rumo do movimento.
A expectativa dos bancários é negociar até lá um acordo com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). O objetivo é retomar a negociação e evitar o julgamento da greve no TST (Tribunal Superior do Trabalho), marcado para quinta-feira (21).
A sugestão de encerrar a paralisação foi tomada ontem pela Executiva Nacional dos Bancários, que se reuniu após as audiências de conciliação no TST (Tribunal Superior do Trabalho). Como não houve acordo, o TST marcou para o dia 21 o julgamento da greve.
Só que a Executiva Nacional dos Bancários teme perder com o julgamento da greve. "Entendemos que a solução negociada é sempre melhor que o julgamento", disse o negociador dos funcionários do BB e integrante da Executiva, Marcel Barros.
Dias parados
A Fenaban ofereceu para os bancários um reajuste de 8,5% e abono de R$ 30 para quem ganha até R$ 1.500. Os bancários --que inicialmente pediam 25% de aumento-- reivindicam 19%.
Além do índice de reposição, as duas partes precisam chegar a um acordo sobre o pagamento dos dias parados. Uma das possibilidades é dividir o pagamento em três partes. Uma parte seria descontada dos salários. Outra seria anistiada. A terceira parte seria compensada por meio de horas extras.
O coordenador de negociações trabalhistas da Fenaban, Magnus Apostólico, disse que essa proposta foi apresentada apenas pelo Banco do Brasil. "Como outros bancos não se manifestaram, o assunto ainda precisa ser discutido."
Segundo ele, as partes precisam negociar uma proposta válida para todos os bancos.
Para os grevistas, o mais importante é negociar a forma menos onerosa de pagamento dos dias parados. "Queremos negociar o pagamento dos dias parados", disse o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Edson Carneiro.
Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Dirceu Travesso, a greve pode ser retomada a partir do dia 21. "Não aceitaremos nenhuma punição aos grevistas."
Folha Online
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