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Brasil

Bancadas federais do PR, MS, SC e RS querem Ferrosul no PAC 2

19 Mar 2010 - 16h55

Deputado federal Geraldo Resende representa

 

 Mato Grosso do Sul em reunião na Casa Civil

 

 

 

Em reunião com o chefe de gabinete da Casa Civil da Presidência da República, Gilles de Azevedo, nesta quarta-feira (17), em Brasília, representantes das quatro bancadas federais da região Sul (PR, SC, RS e MS), junto com o presidente da Ferroeste Samuel Gomes, tiveram a confirmação de que a ministra Dilma Rousseff está empenhada na inclusão do projeto da Ferrosul no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento).

 

 

O movimento iniciado na base da sociedade, em mobilizações regionais no Mato Grosso do Sul, Sudoeste do Paraná, que se estendeu ao Oeste de Santa Catarina e alcançou o Rio Grande do Sul, levou os governadores e as assembléias legislativas do Sul do Brasil e se unirem em torno da retomada do papel do Estado no planejamento, construção e operação de ferrovias. Agora, as bancadas federais trazem um novo e decisivo reforço à luta pela Ferrosul.

 

 

“Os parlamentos estaduais já haviam se manifestado com clareza em documento firmado pelos presidentes dos quatro Estados da região do Codesul. Agora, as quatro bancadas federais dão as mãos e manifestam-se de modo uníssono ao governo federal em apoio aos projetos da Ferrosul”, disse Samuel Gomes.

 

 

Para o deputado Geraldo Resende (PMDB/MS), o governo federal sinalizou durante esse encontro, com a intenção de contemplar projetos ferroviários da região no PAC 2. ¨Dentro desse complexo de projetos ferroviários, está o da Ferrosul: queremos construir um sistema ferroviário que possa atender todos os quatro Estados¨, diz Geraldo.  O deputado do MS ressaltou que a reunião “aponta efetivamente para a solução de um problema que afeta Estados produtores de parte substantiva da riqueza do país e que sofrem com os percalços na logística de transportes para chegar aos portos que permitem que o nosso produto seja exportado para o mercado internacional. A ferrovia é um dos meios de transporte mais baratos”, argumenta Geraldo, que representou o Mato Grosso do Sul na reunião.

 

 

Para o deputado Henrique Fontana (PT/RS), líder do governo Lula na Câmara Federal, a reunião com a chefia de gabinete foi bastante positiva e serviu para reafirmar a diretriz do governo Lula de recuperar e ampliar a malha ferroviária no país, e especialmente de atender a reivindicação da representação das bancadas do Sul, que é estender que a ferrovia Norte-Sul de Panorama, em São Paulo , até o porto de Rio Grande (RS).

 

 

União

 

O presidente da Ferroeste ressaltou que graças a esta demonstração de unidade e força política, as populações dos estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já podem comemorar uma grande vitória: “teremos novas ferrovias, em bitola mista – larga e métrica – unindo nossa região e seus portos e integrando-os com o Centro Oeste, Nordeste e Norte do Brasil, através das linhas da ferrovia Norte Sul e Transnordestina”.

 

 

Também participaram da reunião na Casa Civil, o representante da bancada catarinense, deputado José Carlos Vieira (SC/PR); o presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Ferroviário, deputado Jaime Martins (MG/PR); e o líder da bancada paranaense, deputado federal Alex Canziani (PTB/PR).

 

 

A relatoria do projeto de lei n. 7459 está sob responsabilidade do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que tem consciência da importância deste projeto para o desenvolvimento da região Sul. Seu relatório certamente acolherá no PNV os projetos da Ferrosul. Como a votação é terminativa, o projeto de lei vai diretamente para o Senado, onde será necessário mais uma vez fazer a voz dos Estados do Codesul ser ouvida para conseguir uma aprovação rápida.

 

 

Ao sair da reunião, Geraldo Resende informou também que já estão garantidos R$ 30 milhões para a continuidade do estudo de viabilidade do trecho da ferrovia que liga Guaira, no Paraná, até Maracaju, em Mato Grosso do Sul.  E disse que há uma grande mobilização para que esse trabalho seja assumido pelo Exército Brasileiro. “Queremos que as ferrovias da Ferrosul sejam construídas sob a supervisão do Exército, para garantir preços justos e a qualidade técnica indispensável. E depois de construídas, há plena condição de que o Exército prossiga fazendo o trabalho de manutenção, para que a ferrovia tenha assegurado o seu bom funcionamento e o patrimônio público sua longevidade” defende Geraldo.

 

 

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