O aumento no número de casos pode ter sido causado devido à maior quantidade e qualidade de diagnósticos ou pela exposição mais constante aos fatores de risco ambientais que podem causar o câncer. Segundo Antonio Pedro Mirra, coordenador do Registro de Câncer de São Paulo, o fato genético também pode ter influência.
Os fatores ambientais estão divididos em físicos (radiação ionizante e raios X abdominal na gravidez), químicos (derivados de petróleo, solventes e pesticidas, quando ligados a ocupações paternas) e biológicos (vírus Epstein Barr, causador dos linfomas, e o vírus da hepatite B, causador de tumores hepáticos).
No estudo "Incidência, mortalidade e sobrevida do câncer da infância no Município de São Paulo", também ficou evidente que as conseqüências dos vários tipos de câncer sobre a população não é homogênea. "Houve diferenças significativas na probabilidade da sobrevida segundo o tumor", explica Mirra. As piores taxas foram para as leucemias mielóides (15%) e tireóide e outras glândulas endócrinas (22%). As melhores, para os retinoblastomas (69%) e tumores renais (68%).
Terra Redação
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