Documentos e áudios mostram que o jornalista Elandro Passaia, ex-secretário de governo de Dourados, começou as gravações bem antes de ser acionado pela Polícia Federal e a mando do ex-prefeito Ari Artuzi (sem partido) para que eles pudessem chantagear os desafetos políticos que recebiam propinas ou empresários que pagavam os famosos “retornos”. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Campo grande News.
De acordo com o jornal, pela ordem cronológica e dos depoimentos contidos no inquérito 96/2010 da Polícia Federal, que resultou na operação “Uragano”, as gravações feitas pelo ex-secretário de governo começaram no início de junho, antes do primeiro depoimento de Passaia na PF, no dia 12 de julho.
O ex-secretário de Comunicação só teria assinado o termo de “delação premiada” no dia 26 de julho, quase dois meses após o início das investigações, que começaram no dia 01 de junho.
O estopim para o escândalo teria sido a denúncia de Alexandre Silva de Assis, ex-funcionário da empreiteira que realizava os serviços de tapa buraco. Ouça a conversa entre Passaia e Artuzi.
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