O debate, promovido pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso, foi o primeiro compromisso público de Danilovich no país, informa o jornal Zero Hora. FHC não questionou diretamente a política externa de Lula, que dá atenção a outros países e mercados em detrimento dos Estados Unidos, mas fez algumas críticas indiretas.
"A despeito de tudo, o mercado que nos interessa, qualitativa e quantitativamente, é o dos EUA. Não podemos imaginar que podemos substituir esse mercado por outros", afirmou o ex-presidente, que admitiu: "Fui educado numa cultura de esquerda e antiamericana". No entanto, FHC concluiu que a ligação com os EUA é uma realidade da qual o Brasil não pode fugir. "A impressão é de que a alma brasileira é européia, e o corpo, americano", afirmou.
O ex-presidente também defendeu a retomada da negociação para a implantação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), e criticou o empenho de Lula em garantir uma vaga para o Brasil no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Não precisamos assumir riscos e responsabilidades que não são nossas, que não atendem a nossos interesses", disse FHC.
Terra Redação
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