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Assembleia Legislativa prorroga CPI da Saúde em MS por mais 30 dias

12 Set 2013 - 13h27Por Assessoria

 

O prazo para encerramento das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa, previsto para terminar no dia 23 deste mês, foi prorrogado por mais 30 dias. Com isso, a CPI da Saúde em Mato Grosso do Sul prosseguirá os trabalhos até o dia 23 outubro. A prorrogação foi aprovada na sessão ordinária desta quinta-feira (12).

Segundo o deputado estadual, Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI da Saúde em MS, a prorrogação é necessária para que os parlamentares possam encerrar a fase de depoimentos. “Precisamos ouvir mais algumas pessoas. Já estamos agendando as datas das oitivas, que devem acontecer até o final deste mês”, disse.

Ainda segundo o deputado Amarildo Cruz, após a conclusão da fase dos depoimentos os parlamentares vão concentrar esforços para finalizar o relatório das investigações. “O relatório final da CPI já está bem adiantado. Precisamos de mais alguns dias para concluirmos algumas análises de documentos recebidos. Acredito que até o final do próximo mês toda a documentação estará verificada e o relatório concluído”, esclareceu.

CPI da Saúde em MS

A CPI da Saúde em MS foi criada no dia 23 de maio deste ano. Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.

A Comissão Parlamentar de Inquérito tem 120 dias para apurar as possíveis irregularidades, podendo ser prorrogada por mais dois meses. Já foram ouvidos a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, o presidente da Santa Casa da Capital, Wilson Teslenco, os ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, o do Hospital Regional de Campo Grande, Ronaldo Perches Queiroz,o ex-secretário municipal de saúde da capital, Leandro Mazina, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso do Sul, Luís Henrique Mascarenhas Moreira, e os médicos Os médicos Adalberto Siufi e Cláudio Wanderley Saab, ex-diretor do Hospital do Câncer e o atual diretor-geral do Hospital Universitário, respectivamente.

Também foram ouvidos pelos parlamentares os ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa, o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Moraes Coimbra, o ex-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Florêncio Garcia, o diretor-presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação da Prefeitura de Campo Grande, Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, e o ex-responsável pela pasta, João Mitumassa Yamaura, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim, Aquidauana, Jardim, Paranaíba, Três Lagoas, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã e Corumbá.

Para ajudar no trabalho de investigação, os deputados decidiram criar o e-mailcpisaude@al.ms.leg.br para que as pessoas possam denunciar irregularidades nas unidades hospitalares. Também foi criada a fan pag CPI da Saúde em MS (https://www.facebook.com/cpidasaudeemms). As pessoas podem assistir as oitivas de Campo Grande ao vivo no link (http://www.al.ms.gov.br/Default.aspx?alias=www.al.ms.gov.br%2Ftvassembleia).

Além disso, no canal de comunicação os internautas podem conferir matérias sobre os trabalhos da Comissão e reprises das oitivas da CPI da Saúde em MS realizadas em todo o Estado. Denúncias podem ser feitas também pelo 0800-647-2013. As reuniões ordinárias acontecem todas as segundas-feiras, sempre às 14 horas, e as extraordinárias às quintas, no mesmo horário.

Elas também podem ser assistidas ao vivo pela Tv Assembleia, em Campo Grande pelo Canal 9, em Dourados pelo Canal 9, e em Naviraí pelo Canal 44. Todas as oitivas realizadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito podem ser assistidas, ainda, no Youtube, no canal cpidasaudeemms. A CPI é composta pelos deputados Amarildo Cruz - presidente, Lauro Davi (PSB) - vice-presidente, Junior Mochi (PMDB) - relator, Eduardo Rocha (PMDB) - vice-relator e Onevan de Matos (PSDB), membro.

 

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CPI da Assembleia constata superlotação no Hospital Regional de Campo Grande

Os deputados Amarildo Cruz (PT) e Júnior Mochi (PMDB), que compõem a CPI da Saúde da Assembleia Legislativa, estiveram nessa quarta-feira (11/09) no Hospital Regional de Campo Grande, onde constataram que a unidade sofre com a superlotação provocada pelo atraso da inauguração da obra de ampliação do Pronto Atendimento Médico.

Durante a diligência, o diretor do Hospital Regional de Campo Grande, Rodrigo de Paula Aquino, confirmou aos deputados que hoje o local trabalha diariamente superlotado. “A capacidade para atendimento diário de urgência e emergência é para 47 pessoas, mas atendemos em média 95, chegando alguns dias a 114. O PAM deve ser inaugurado até o final deste mês e passaremos de 47 leitos para 95, o que vai acabar com esse problema”, explicou.

Rodrigo de Paula Aquino esclareceu aos parlamentares que o PAM ainda não está atendendo à população porque a empresa que venceu a licitação ainda não instalou os monitores nos aparelhos do setor. “Demos um prazo para a empresa cumprir o contrato. Caso os equipamentos não sejam instalados, vamos resolver a questão na Justiça e adquirir os materiais de outra empresa”, comentou.

Durante a visita os deputados foram informados, ainda, que a unidade tem 324 leitos e que os pacientes de Campo Grande somam 91% do atendimento, todos do Sistema Único de Saúde (SUS). A União destina R$ 2.5 milhões, o Estado R$ 16 milhões e o município de Campo Grande não repassa recursos ao local.

Na visita os parlamentares conversaram com familiares de pacientes, que os da oncologia infantil, os quais relataram que a noite falta médicos no setor para atender as pessoas. Questionado pelos deputados em relação à situação, Rodrigo de Paula Aquino esclareceu que mais 51 profissionais de saúde de diversos setores já foram convocados e que devem começar a trabalhar no local nos próximos dias.

Os deputados Amarildo Cruz e Júnior Mochi constataram que o local não possui almoxarifado, o qual não foi previsto na construção do hospital. Hoje, uma empresa contratada armazena os materiais da unidade e os fornece conforme a necessidade da unidade.

De acordo com o deputado estadual Amarildo Cruz (PT), a visita “in loco ao” Hospital Regional é importante para conhecer a realidade da saúde na Capital. “Neste caso, foi possível verificar que a superlotação, como muitos dizem, não é ocasionada pela vinda de pacientes do interior, até porque os pacientes de Campo Grande representam 91% do atendimento. A unidade está com uma ótima estrutura e o problema da superlotação deve ser resolvido com a inauguração do PAM”, disse.

Ainda conforme Amarildo Cruz, presidente da CPI da Saúde, a falta do almoxarifado precisa ser resolvida o quanto antes. “Vamos constar no relatório necessidade da construção desse setor, que é fundamental para o funcionamento do prédio. Também vamos cobrar do Governo do Estado que acelere a entrega do PAM para resolver o problema da superlotação”, finalizou.

Conforme o deputado Junior Mochi, relator da CPI da Saúde em MS, a visita é necessário para que seja possível fazer um diagnóstico da saúde na Capital. “Vamos colocar no relatório a necessidade do município de Campo Grande destinar recursos para o hospital, uma vez que os moradores da cidade representam 91% dos atendimentos. Encontramos pessoas nos corredores, mas todas elas estavam medicadas e sendo acompanhadas por médicos. O diretor nos garantiu que esse problema será resolvido no final deste mês, com a inauguração do PAM”, destacou.

Unidades de Saúde

Em Campo Grande, os deputados estaduais, Amarildo Cruz (PT) e Junior Mochi, visitaram no dia 23 de julho desse ano o Centro Regional de Saúde Nova Bahia (Dr. Guinter Hans), a Unidade Básica de Saúde do Nova Bahia, a Unidade de Pronto Atendimento do Coronel Antonino (Dr. Walfrido Azambuja de Arruda), o Centro Region

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