Quando Passaia começou a fazer as gravações que culminariam na prisão de 28 suspeitos, ele teria comentado o fato com Artuzi. Mas o prefeito acreditava que aquilo serviria como instrumento de pressão contra os vereadores, ou seja, uma prova de que a Câmara estaria envolvida até o pescoço com as supostas fraudes em licitações públicas e cobrança de propina.
Como exemplo, o jornalista relembrou o caso em que o prefeito concedia entrevista a uma rádio local. Em um dado momento, um dos vereadores se incomodou com a atitude de Artuzi, que em seguida disse a Passaia: “Olha aí, ele não está sabendo” – uma referência ao plano supostamente arquitetado pelo prefeito.
Requintes de "James Bond"
Frieza
O jornalista deve publicar um livro-reportagem, com cerca de 120 páginas, e que relata passo a passo como desarticulou o esquema em Dourados. O conteúdo “bombástico” deve revelar detalhes que talvez apenas a Polícia Federal saiba, como nomes de políticos citados durante as investigações.
Mesmo sabendo que a administração pública de Dourados estava prestes a ruir, Passaia teve calma para proteger sua família de eventuais perseguições, depois que o caso fosse à tona. O jornalista aos poucos retirou os parentes da cidade, e entregou a casa alugada por ele.
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