Os apicultores de Mato Grosso do Sul contam agora com um projeto de rastreabilidade do mel. A novidade é uma iniciativa da Federação da de Apicultura e Meliponicultura de MS (Faems) e conta com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que disponibilizará seus educadores para nortear a metodologia de rastreabilidade aos produtores de mel do Estado. O projeto será apresentado ao governo do estado na próxima segunda-feira, às 10 horas, na sede da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer). O setor ainda produz em pequena escala no Estado, porém especialistas garantem que existe potencial para produzir dez vezes mais. Atualmente, MS possui 1,3 mil apicultores, o que corresponde a uma produção de aproximadamente 600 toneladas de mel/ano.
O governo do estado, por meio da Agraer e Seprotur, desenvolveu um projeto de georeferenciamento, que indica o geoposicionamento dos apiários além de realizar um diagnóstico que ajuda a levantar algumas informações importantes do Apicultor como produção, produtividade e custos. Em virtude disso, a Faems começou a elaborar o projeto de rastreabilidade, com o objetivo de suprir todas as necessidades do produtor, garantindo que o consumidor adquira um produto original, resultando para o produtor melhores garantias de comercialização.
De acordo com o médico veterinário e presidente da Faems, Gustavo Bijos, a rastreabilidade vem modificar o comportamento do apicultor Sul-mato-grossense em relação ao seu empreendimento apícola. “Após o sistema implantado ele deverá colher dados das colmeias constantemente, além de repassar essas informações para o sistema com a ajuda de um responsável pelo programa em cada associação”, informa. O profissional garante que os primeiros passos para a profissionalização da apicultura estadual já foram dados e que o ganho é de todos os lados, desde produtores, governo, empresas e entidades apícolas.
Bijos ainda menciona as demais ações que contribuem de imediato com a consolidação da rastreabilidade apícola no Estado, como o projeto de georeferenciamento – em fase de conclusão, cadastro para apicultores e propriedades com apicultura, cursos de apicultura disponibilizados mensalmente pelo Senar, os trabalhos científicos produzidos pelas universidades, consultoria técnica e gerencial além de linhas específicas de crédito. “São ações que já são realizadas por uma série de entidades e que somam ainda mais com os planos que temos pela frente. Acredito que se todos fizerem a sua parte, inclusive os apicultores, seremos o primeiro Estado com a apicultura totalmente georeferenciada e rastreada”, enfatiza.
O presidente da Faems adianta que durante a Feira do Empreendedor, que acontece entre os dias 22 a 25 de julho, será lançado o primeiro mel rastreado do Estado.
Procedimento
Os educadores responsáveis pela capacitação dentro do projeto irão adotar uma metodologia específica que permite um melhor entendimento do processo de rastreabilidade. Primeiramente os apicultores recebem informações em como coletar e anotar os dados de campo e repassar para o sistema, em seguida recebem treinamentos de boas práticas de fabricação para melhorar a qualidade do produto. E, por fim, as capacitações em gerenciamento de apiários.
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