Anvisa recorreu de liminar que autoriza associados da Abba a utilizar o equipamento.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recorreu, dia 14, da liminar que autoriza associados à Associação Brasileira de Bronzeamento Artificial (Abba) a utilizarem o aparelho.
A entidade representa cerca de 300 clínicas, fabricantes e importadores de equipamentos.
Apesar da liminar, mesmo com a liberação, muitos estabelecimentos mantiveram os aparelhos desligados.
De acordo com o diretor da Anvisa, Dirceu Barbano, a agência pretende manter a proibição e afirmou ainda que, o órgão já conseguiu derrubar outras quatro liminares no mesmo sentido.
Em julho de 2009 a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, vinculada a OMS, alertou para o risco de câncer decido à utilização do equipamento, passando que “causa provável” para “causa concreta” de tumores de pele.
Além disso, especialistas internacionais concluíram que o risco se torna ainda mais elevado, cerca de 75%, quando se utiliza a câmara de bronzeamento antes dos 30 anos.
A proibição das câmaras de bronzeamento que emitem radiação ultravioleta foi baseada em tais estudos, que foram divulgados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
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