Conhecida como a “menopausa” masculina a andropausa exige cuidados especiais dos homens na faixa etária dos 50 anos, que assim como as mulheres, também sofrem com a queda da produção de testosterona (hormônio sexual masculino), provocada pela diminuição do tamanho dos testículos.
Para verificar a chegada da andropausa, podem ser feitos testes de sangue, que medem o índice de testosterona, espermograma, que quantifica a produção de espermatozóides, além de exame urológico (mais conhecido como toque), densitometria óssea, para verificar osteoporose, e ecografia da próstata e abdome. A partir dos 50 anos, os homens devem começar a se cuidar para fugir da impotência e de outros problemas conseqüentes da queda de hormônio.
A produção do hormônio testosterona costuma diminuir, de forma discreta, quando os homens ultrapassam os 50 anos. Isso é fisiológico e natural. Depois dos 40 anos, a testosterona começa a diminuir cerca de 1% ao ano, entretanto, quando essa queda é mais acentuada, o fenômeno leva o nome de Andropausa e alguns homens podem apresentar problemas. Portanto, a Andropausa seria o resultado das disfunções sexuais e os problemas físicos provocados pela diminuição do nível de testosterona que atinge homens com mais de 50 anos.
O DAEM (Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino) ou Andropausa, foi descrito pela primeira vez em 1939, onde se caracterizou como o declínio da testosterona plasmática em homens acima de 50 anos. A partir dos anos sessenta, inúmeros trabalhos científicos confirmaram estas descobertas e identificaram uma redução da perfusão sanguínea (fluxo) nos testículos, com redução significativa da síntese de testosterona.
A Andropausa é a versão masculina da menopausa na mulher e, neste período do envelhecimento, o homem é marcado por mudanças fisiológicas e psicológicas. Mas, por maior que seja a queda da testosterona no homem, ela não se compara à queda dos hormônios femininos na mulher na menopausa. No homem os sintomas se instalam lenta e progressivamente, diferentemente da menopausa na mulher.
Nessa fase, em 15% dos casos surgem sintomas como perda de interesse sexual, problemas de ereção, falta de concentração, queda de pêlos, aumento de peso, irritabilidade e insônia, entre outros. O medo de enfrentar desafios, seja na vida particular ou profissional, é um dos sintomas mais comuns. Hoje a andropausa pode ser tratada com segurança, trazendo de volta o bem estar e a alegria de viver de muitos homens. Por muitos anos, as terapias de reposição hormonal focaram principalmente o tratamento de mulheres na menopausa.
Recentemente, o uso de terapia de reposição de testosterona para prevenir e tratar os sintomas da andropausa despertou o interesse da medicina. Hoje, recomendamos a todos os homens que realizem uma consulta especializada urológica após os 40 anos de idade, com caráter preventivo, pois dados da literatura mundial mostram, que os níveis hormonais decrescem em média de 1 a 2 % ao ano, sendo que em 50% dos homens com mais de 50 anos estudados foi constatada baixa significativa da testosterona biodisponível, sem eles apresentarem queixas clínicas correlacionadas.
Como a reposição hormonal é uma das terapias disponíveis, em pacientes sintomáticos, e sabendo que estes hormônios interagem com fatores prostáticos, e que o câncer de próstata é alimentado pela testosterona, sem dúvida, a orientação médica especializada é indispensável.
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