O presidente Andrés Sanchez defendeu enfaticamente sua decisão de desfiliar o Corinthians do Clube dos 13. Em coletiva no Centro de Treinamento Joaquim Grava nesta quinta-feira, rebateu todos os argumentos apontados por Fábio Koff, presidente da entidade, que classificou seu comportamento como "moleque e irresponsável". De quebra, negou a existência de dívida com o grupo e desafiou a transparência das finanças.
Andrés descartou ter combinado a decisão com os grandes clubes do Rio de Janeiro, que também anunciaram negociações independentes pelos direitos de televisão, mas continuam ligados ao Clube dos 13. "Não estamos acertados com ninguém como dizem. O Corinthians está tomando uma posição. E quero aproveitar e agradecer ao Koff pelo "moleque", me sinto elogiado por ser mais jovem que ele", disse.
Em um mês, os trâmites burocráticos devem ser concluídos e, assim, o Corinthians não terá mais obrigação legal nenhuma para com o Clube dos 13, especialmente porque não há dívida com a entidade. De acordo com o dirigente, o clube recebeu apenas valores de adiantamento pelo contrato firmado com a TV Globo até outubro de 2011. Quando a emissora repassar o dinheiro ao C13, estará tudo quitado.
"A dívida que tenho não é dívida. O dinheiro é do Corinthians, o Clube dos 13 só repassava o dinheiro que a televisão acertou por contrato. Agora, em vez de vir para mim, esse dinheiro vai para o Clube dos 13 e, em setembro, já não vou ter mais nada a quitar", explicou.
"Mas eles têm que explicar se algum clube pegou dinheiro referente a depois de outubro de 2011. Não falaram que iam abrir tudo, mostrar os endividados? Então vamos abrir tudo", desafiou.
Precisando de verba, alguns dos associados já teriam recebido valores referentes ao próximo contrato, mesmo sem a existência do mesmo ¿ os envelopes da concorrência pelos direitos de transmissão serão abertos em 11 de março. Andrés ainda ironizou as declarações de Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG e responsável pela negociação do novo contrato. Segundo ele, a proposta deve alcançar R$ 1,3 bilhão - o lance mínimo é de R$ 500 mil.
"Nem sei como eles sabem disso. Estou esperando abrirem os envelopes", rebateu. Segundo Kalil, os montantes do Corinthians poderiam aumentar de R$ 16,8 milhões para R$ 42 milhões. "Como eles sabem disso aí? Não entendo. O Corinthians está tomando uma linha, vai segui-la, não vai se esconder de falar com ninguém. Estamos abertos a todos", ressaltou o dirigente, buscando valores ainda mais altos para o clube.
Com potencial de ter o time com uma das maiores torcidas do Brasil, Andrés pensa grande. "O Corinthians não vai perder dinheiro, o torcedor pode ficar tranquilo. Não falaram em R$ 42 milhões? Amigo, eu vou ganhar mais do que R$ 42 milhões na TV Aberta. E depois eu ainda vou negociar TV fechada, pay-per-view, internet e tudo mais", complementou o dirigente, esperançoso por alto faturamento.
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