Ao falar aos presentes na praça São Pedro, no Vaticano, o papa Bento 16 chamou ontem a América Latina de "continente da esperança", termo usado com freqüência por seu antecessor para se referir à região.
É um sinal de que o papa pretende se colar no antecessor, João Paulo 2º, para angariar a simpatia dos fiéis brasileiros durante sua passagem pelo país, que começa no próximo dia 9 e vai até domingo, dia 13.
"Será minha primeira visita à América Latina e estou me preparando espiritualmente para encontrar o continente onde vive quase a metade dos católicos do mundo todo, muitos deles jovens", declarou o papa em italiano. De acordo com dados da Agência Fides, do Vaticano, o total de católicos nas três Américas (incluindo os existentes nos EUA e no Canadá) correspondem à metade de todos os católicos do mundo.
"Esse é o motivo pelo qual o continente é chamado "continente da esperança", esperança que anima não só a igreja, mas toda a América e o mundo inteiro", finalizou Bento 16.
Ontem, em uma manhã com temperatura agradável e sol tímido, não houve saudação em português para fiéis brasileiros, como na semana passada.
Mesmo assim ele não deixou de fazer alguns agrados, como pedir, em espanhol, orações pelo sucesso de sua visita e, em especial, da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, que será aberta por ele no domingo, em Aparecida. Será sua primeira viagem como papa a um país abaixo do hemisfério Norte.
A Igreja Católica vê este evento como um impulso para retomar fôlego em um continente onde a igreja perde cada vez mais fiéis e tem encontrado dificuldades para se manter influente da esfera pública, especialmente em assuntos como aborto e união civil de pessoas do mesmo sexo. O México, país que tem percentualmente mais católicos que o Brasil, aprovou recentemente a legalização do aborto.
As transformações na América Latina constituem um desafio para a Igreja Católica, como observou o papa: "Há muitas mudanças nos dias de hoje", disse o papa: "Por isso é importante que os cristãos sejam educados para trabalhar para o bem e a esperança no mundo".
Apesar da sombra do antecessor, o Vaticano tem reafirmado que mais peregrinos têm vindo ver este papa que seu antecessor. No Brasil, contudo, a imagem de João Paulo 2º, primeiro papa a visitar o país, é ainda bastante forte.
É um sinal de que o papa pretende se colar no antecessor, João Paulo 2º, para angariar a simpatia dos fiéis brasileiros durante sua passagem pelo país, que começa no próximo dia 9 e vai até domingo, dia 13.
"Será minha primeira visita à América Latina e estou me preparando espiritualmente para encontrar o continente onde vive quase a metade dos católicos do mundo todo, muitos deles jovens", declarou o papa em italiano. De acordo com dados da Agência Fides, do Vaticano, o total de católicos nas três Américas (incluindo os existentes nos EUA e no Canadá) correspondem à metade de todos os católicos do mundo.
"Esse é o motivo pelo qual o continente é chamado "continente da esperança", esperança que anima não só a igreja, mas toda a América e o mundo inteiro", finalizou Bento 16.
Ontem, em uma manhã com temperatura agradável e sol tímido, não houve saudação em português para fiéis brasileiros, como na semana passada.
Mesmo assim ele não deixou de fazer alguns agrados, como pedir, em espanhol, orações pelo sucesso de sua visita e, em especial, da 5ª Conferência Geral do Episcopado da América Latina e do Caribe, que será aberta por ele no domingo, em Aparecida. Será sua primeira viagem como papa a um país abaixo do hemisfério Norte.
A Igreja Católica vê este evento como um impulso para retomar fôlego em um continente onde a igreja perde cada vez mais fiéis e tem encontrado dificuldades para se manter influente da esfera pública, especialmente em assuntos como aborto e união civil de pessoas do mesmo sexo. O México, país que tem percentualmente mais católicos que o Brasil, aprovou recentemente a legalização do aborto.
As transformações na América Latina constituem um desafio para a Igreja Católica, como observou o papa: "Há muitas mudanças nos dias de hoje", disse o papa: "Por isso é importante que os cristãos sejam educados para trabalhar para o bem e a esperança no mundo".
Apesar da sombra do antecessor, o Vaticano tem reafirmado que mais peregrinos têm vindo ver este papa que seu antecessor. No Brasil, contudo, a imagem de João Paulo 2º, primeiro papa a visitar o país, é ainda bastante forte.
Folha Online
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