O protesto que foi iniciado na manhã de hoje por funcionários do HU (Hospital Universitário) por conta do atraso salarial, terminou instantes após começar.
De acordo com um funcionário que preferiu não se identificar, os servidores que estão desde dezembro sem receber, foram ‘obrigados’ a voltar ao trabalho.
De acordo Maria Francisca de Oliveira, responsável pela delegacia do SIEMS (Sindicato dois Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado do Mato Grosso do Sul) de Dourados e região e diretora de ética e fiscalização no trabalho, no início dos protestos dos servidores do HU, Adriana Batista Conceição Camargo, gerente de enfermagem do hospital foi até a área onde o protesto estava acontecendo e convocou todos para uma reunião no auditório, coagindo os funcionários.
“A Adriana estava junto com o Genivaldo Dias da Silva, que é coordenador técnico de enfermagem do HU (...) eles disseram aos trabalhadores que se quisessem continuar com o protesto teria que ser do lado de fora do pátio e todos que continuassem com o movimento seriam demitidos por justa causa e que o protesto era ilegal”.
Providências já estão sendo tomadas desde o início da manhã de hoje. Segundo Maria Francisca, a situação não vai ficar impune e os direitos dos trabalhadores serão defendidos.
“Ainda hoje vou até a delegacia de polícia registrar um boletim de ocorrência contra a Adriana por coação, vou fazer uma representação contra ela e o Genivaldo no Conselho de Enfermagem (COREN) além de entrar com uma representação contra o HU no Ministério Público Estadual (...) nossa advogada já está tomando todas as providências, informou Oliveira.
“Os trabalhadores voltaram a trabalhar por medo de perder o emprego, mesmo estando sem receber desde dezembro (...) alguns deles já deixaram inclusive de cumprir o plantão porque não tinham dinheiro para o vale-transporte”.
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