O preço do álcool hidratado combustível nas usinas teve reajuste de 19% no período de 2 a 30 de março, considerando-se os valores nominais. No início do mês, o preço praticado pelas usinas era de R$ 0,81106 e até o dia 30 chegou a R$ 0,96449, sem considerar impostos.
Apenas na última semana, entre 23 e 30, a cotação fechou com aumento de 7,2%. Por conta disso, as distribuidoras já repassaram, em média, aumento de R$ 0,15 em litro na venda aos revendedores. Para o consumidor, os preços também começaram a subir.
Esta é a maior cotação praticada pelas usinas desde 20 de abril de 2006, quando ficou em R$ 1,04284. A justificativa para os sucessivos aumentos semanais é que diante da baixa oferta das usinas neste final de entressafra, as distribuidoras acabaram aceitando os reajustes.
De acordo com dados fornecidos pelo Sinpetro/MS, as distribuidoras já repassaram integralmente o aumento das usinas que, em média, é de R$ 0,15. Porém, dependendo da distribuidora, o repasse chegou até a R$ 0,17 em litro. Levantamento feito ontem pela equipe do Correio do Estado aponta que o consumidor já paga mais por este combustível.
O preço médio do litro do álcool pulou de R$ 1,69, no dia 21 de março, para R$ 1,76 na pesquisa de ontem. Entre os 44 postos pesquisados na região central e bairros de Campo Grande, o preço do litro de álcool varia de R$ 1,66 a R$ 1,995. A diferença entre menor e maior preço chega a 20%, ou R$ 0,33 em litro.
Biocombustível – Por conta do reajuste de preços do álcool, os proprietários de veículos flex devem ficar atentos ao abastecer, porque o preço máximo deste combustível não pode ultrapassar 70% do valor da gasolina, que hoje está em promoção na maioria dos postos da Capital.
Para saber se vale a pena abastecer com álcool, é necessário fazer uma conta simples: dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Por exemplo, em um posto, o álcool está em R$ 1,83 e a gasolina, R$ 2,50. Basta dividir 1,83 por 2,50, o resultado é de 0,732%, portanto, superior 0,70%, por isso, vale a pena abastecer com gasolina.
As vendas de álcool no mês de março foram 50% superiores às do mesmo mês do ano passado. Por conta disso, mesmo que a produção dê conta da demanda, quando esta aumenta, os preços também sobem, independente de entressafra.
Anidro – O álcool anidro – que é adicionado à gasolina –, no período de 2 a 30 de março, aumentou 26%. Esse reajuste vai impactar em R$ 0,05 o preço final do litro da gasolina. De acordo com o Sinpetro, a partir da semana que vem o consumidor já deverá sentir esse aumento.
Correio do Estado
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