Lideranças do PT acusaram nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa, o candidato a senador Dagoberto Nogueira (PDT) de estar se aproveitando da estrutura do Partido dos Trabalhadores sem dar nada em troca.
Em discurso na tribuna, o deputado Pedro Teruel (PT) afirmou que enquanto o candidato ao mesmo cargo Delcídio do Amaral (PT) já investiu R$ 1,4 milhão na campanha, incluindo repasses a outros candidatos, o aliado Dagoberto Nogueira gastou apenas R$ 17 mil.
“Lamentavelmente nosso parceiro e aliado do PDT não está nos ajudando”, afirmou Teruel. “Pessoas que o apoiavam estão saindo e deixando de fazer campanha do nosso lado”, acrescentou.
Junior Teixeira, de Dourados, e Rui Spindola, de Bataguassu desistiram de disputar a eleição e optaram por apoiar candidatos da coligação adversária, “Amor, Trabalho e Fé” (o democrata Luiz Henrique Mandetta e o peemedebista Fábio Trad).
“Quando uma aliança dessa prejudicar o meu partido, eu vou reclamar”, disse Teruel.
O deputado Amarildo Cruz (PT) acrescentou que Dagoberto “é um parceiro que não faz nada”, enquanto Delcídio é campeão de gastos porque é humilde e ajuda os companheiros. “Ele vai ser eleito”, acrescentou.
TSE - O deputado Ary Rigo (PSDB) lembrou que Dagoberto tem duas condenações por improbidade administrativa e que deveria “pedir desculpas” à população.
Rigo disse que Dagoberto foi absolvido das impugnações no TRE/MS (Tribunal Regional Eleitoral) com base na “Emenda Maluf” ao Ficha Limpa, apresentada pelo senador Francisco Dornelles (PP-RJ) garantido que as novas regras de inelegibilidade não atingiriam políticos já condenados.
Na época, Dornelles foi acusado de tentar privilegiar o correligionário Paulo Maluf (PP-SP).
Rigo informou que irá recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para conseguir o indeferimento do registro de Dagoberto. “Espero que ele seja condenado como ficha suja”, afirmou.
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