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Alemães usam uréia para reduzir poluição de caminhões

19 Jul 2004 - 08h01
A indústria automobilística européia achou uma solução inusitada para diminuir a poluição nas estradas européias: misturar uréia ao óleo diesel dos caminhões.

Os caminhões que trafegam pela Europa vão ter que obedecer normas mais rígidas de proteção ao meio-ambiente a partir de 2007.

Naquele ano vai entrar em vigor uma nova lei da União Européia que limita ainda mais a emissão de poluentes por parte de caminhões pesados.

A solução encontrada pelas montadoras foi misturar uréia ao combustível dos caminhões. A substância é encontrada na urina humana, mas também pode ser fabricada industrialmente.

Tanque extra

Misturada ao diesel, a uréia libera amoníaco em um catalisador, que neutraliza grande parte do poluente óxido de nitrogênio, expelido pelos caminhões.

Stefan Pischinger, especialista em motores de combustão da Universidade Técnica de Aachen, na Alemanha, afirma que a tecnologia é eficiente.

“O uso de uréia é um método testado e aprovado há muito tempo”, diz Pischinger. “Já é usado, por exemplo, para diminuir a poluição de usinas termoelétricas.”

Segundo ele, o único problema para o uso nos caminhões é que a substância tem que ser carregada em um tanque adicional.

Pischinger prevê que um método parecido poderá ser usado para reduzir a emissão de poluentes de carros.

Experiência

A distribuidora de combustíveis Total foi a primeira a inaugurar na Alemanha dois postos experimentais em que os motoristas de caminhões podem encher seus tanques de uréia – um em Berlim e outo em Stuttgart.

Reiner Schutz, porta-voz da Total na Alemanha, disse à BBC Brasil que os postos ainda não venderam muita uréia, mas que esta fase experimental é importante para testar a venda do aditivo, que precisa de uma bomba extra especial e tem que ser mantida a uma temperatura de treze graus negativos.

A indústria automobilística também se prepara para a mudança.

Em setembro, na feira IAA de caminhões e utilitários em Frankfurt, vários modelos de caminhões com tanque de uréia deverão ser apresentados – a maioria deles com uma autonomia de cerca de 8.000 km.

Hans Thomas Ebner, da Associação da Indústria Automobilística Alemã, disse à BBC Brasil que as montadoras estão certas de que o método vai ser aceito pelas empresas de transporte e pelos motoristas.

“Em pouco tempo, postos com bombas de uréia poderão ser encontrados em toda a Europa”, diz Ebner.

 

BBC Brasil

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