Parar de beber é fácil. Manter-se sóbrio, com abstinência total é o problema. Segundo o representante comercial Antônio, membro dos Alcóolicos Anônimos (AA) de Dourados há mais de 15 anos, o alcoolismo vem crescendo entre a população feminina.
Em relação a uma década, hoje o AA de Dourados recebe mais que o dobro de mulheres que há dez anos. "Elas aparecem, mas muitas acabam deixando de lado o programa de recuperação", conta. A afirmação confirma pesquisas norte-americanas que indicam que o alcoolismo feminino cresceu mais de 50% neste período.
Antônio lembra que, ao contrário do homem, a mulher bebe escondido. "A grande maioria consome o álcool em casa. Elas se expõem menos que o homem, mascaram a doença com maior facilidade e por outro enfrentam dificuldades para buscar ajuda", conta.
COBRANÇAS
A psiquiatra Marilda Alves Pinto, atribui o crescente aumento de casos de alcoolismo entre as mulheres a um conjunto de problemas que hoje enfrenta esse segmento. Ela lembra também que o alcoolismo é uma espécie de fuga para os problemas.
As mulheres da era moderna têm jornada tripla de trabalho. Além do preconceito, enfrentam uma série de exigências por parte da sociedade. São, em muitos casos, responsáveis pelo sustento da família e quando chegam em casa, depois de trabalhar o dia todo, têm que atender às necessidades dos filhos e marido.
MARKETING
Antônio afirma que a publicidade em alta escala vem contribuindo para com o aumento do alcoolismo de forma geral. O problema também afeta cada dia mais pessoas de baixa faixa etária. "Algumas propagandas são atrativas e despertam a vontade de beber. O produto é mostrado em comerciais bem produzidos e que abalam a firmeza de quem tem propensão ao alcoolismo ao a desenvolver a doença", aponta.
Antônio diz que a partir do primeiro gole, tudo fica mais fácil. "O primeiro gole, usado para quebrar a timidez, também leva à embriaguês. O álcool é uma porta de entrada para outras drogas. Acredito, inclusive que, por não ser ilegal, é mais difícil deixar o vício do álcool que de outras drogas", comenta.
PERSISTÊNCIA
De cada 100 pessoas que procuram o AA, apenas 10% para de beber e desses apenas 3% permanece sóbrio. Os demais voltam, em curto espaço de tempo à bebida. "E os que retornam ao vício, não procuram mais o AA", lamenta.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o alcoolismo é uma doença tríplice. Afeta o físico, mental e emocional do indivíduo. É um mal progressivo e que pode levar à loucura ou à morte prematura.
TRATAMENTO
O programa de 24 horas do AA é um artífico usado pelos alcoólicos para se manterem sóbrios. "O alcoólico sabe que ele deve controlar seus impulsos neste curto período de tempo, renovando esse propósito nas próximas 24 horas e assim sucessivamente", explica.
RECUPERAÇÃO
Em Dourados, os quatro grupos do AA realizam reuniões diariamente. O Grupo Felicidade, que funciona em sede anexa à Igreja Santa Cruz, no Jardim Itália, realiza reuniões às segundas, quartas e sextas, às 20h. O Dourados, na sala 31 do Terminal Rodoviário, às terças e quintas, no mesmo horário. O N. Sª de Fátima, na Cabeceira Alegre, aos sábados, 20h, e domingos, 14h; o Santa Maria, às segundas, 20h. Mais informações na Rodoviária, durante os dias úteis, das 8h às 11h.
Em relação a uma década, hoje o AA de Dourados recebe mais que o dobro de mulheres que há dez anos. "Elas aparecem, mas muitas acabam deixando de lado o programa de recuperação", conta. A afirmação confirma pesquisas norte-americanas que indicam que o alcoolismo feminino cresceu mais de 50% neste período.
Antônio lembra que, ao contrário do homem, a mulher bebe escondido. "A grande maioria consome o álcool em casa. Elas se expõem menos que o homem, mascaram a doença com maior facilidade e por outro enfrentam dificuldades para buscar ajuda", conta.
COBRANÇAS
A psiquiatra Marilda Alves Pinto, atribui o crescente aumento de casos de alcoolismo entre as mulheres a um conjunto de problemas que hoje enfrenta esse segmento. Ela lembra também que o alcoolismo é uma espécie de fuga para os problemas.
As mulheres da era moderna têm jornada tripla de trabalho. Além do preconceito, enfrentam uma série de exigências por parte da sociedade. São, em muitos casos, responsáveis pelo sustento da família e quando chegam em casa, depois de trabalhar o dia todo, têm que atender às necessidades dos filhos e marido.
MARKETING
Antônio afirma que a publicidade em alta escala vem contribuindo para com o aumento do alcoolismo de forma geral. O problema também afeta cada dia mais pessoas de baixa faixa etária. "Algumas propagandas são atrativas e despertam a vontade de beber. O produto é mostrado em comerciais bem produzidos e que abalam a firmeza de quem tem propensão ao alcoolismo ao a desenvolver a doença", aponta.
Antônio diz que a partir do primeiro gole, tudo fica mais fácil. "O primeiro gole, usado para quebrar a timidez, também leva à embriaguês. O álcool é uma porta de entrada para outras drogas. Acredito, inclusive que, por não ser ilegal, é mais difícil deixar o vício do álcool que de outras drogas", comenta.
PERSISTÊNCIA
De cada 100 pessoas que procuram o AA, apenas 10% para de beber e desses apenas 3% permanece sóbrio. Os demais voltam, em curto espaço de tempo à bebida. "E os que retornam ao vício, não procuram mais o AA", lamenta.
Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), o alcoolismo é uma doença tríplice. Afeta o físico, mental e emocional do indivíduo. É um mal progressivo e que pode levar à loucura ou à morte prematura.
TRATAMENTO
O programa de 24 horas do AA é um artífico usado pelos alcoólicos para se manterem sóbrios. "O alcoólico sabe que ele deve controlar seus impulsos neste curto período de tempo, renovando esse propósito nas próximas 24 horas e assim sucessivamente", explica.
RECUPERAÇÃO
Em Dourados, os quatro grupos do AA realizam reuniões diariamente. O Grupo Felicidade, que funciona em sede anexa à Igreja Santa Cruz, no Jardim Itália, realiza reuniões às segundas, quartas e sextas, às 20h. O Dourados, na sala 31 do Terminal Rodoviário, às terças e quintas, no mesmo horário. O N. Sª de Fátima, na Cabeceira Alegre, aos sábados, 20h, e domingos, 14h; o Santa Maria, às segundas, 20h. Mais informações na Rodoviária, durante os dias úteis, das 8h às 11h.
Dourados Agora / Maria Lucia Tolouei
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