Nas últimas duas semanas, porém, o álcool apresenta certa estabilidade. Entre os dias 22 e 28 de novembro, custava, em média, R$ 1,698, ante R$ 1,693 na semana imediatamente anterior. O álcool foi mais vantajoso que a gasolina nos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Pernambuco e Tocantins, além de São Paulo.
Pela média da semana passada, não é vantajoso usar álcool combustível em 18 Estados. Em outubro, a economicidade da gasolina prevalecia em dez unidades da federação. Não é economicamente favorável usar álcool no Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
Três unidades federativas, incluindo o Rio, estão no limite dessa vantagem.
Para fazer a conta, deve-se dividir o preço do álcool pelo da gasolina. Se o resultado ficar acima de 0,70, o álcool deixa de ser vantajoso.
Cálculos de especialistas, baseados no poder calorífico dos combustíveis, apontam que o álcool é competitivo até chegar a 70% do preço da gasolina.
Nos principais centros consumidores do país, o preço do álcool continuou subindo, mas em ritmo menos intenso. Em São Paulo, custava, em média, R$ 1,551, 3,33% acima do preço verificado em outubro.
Na semana passada, o litro do álcool era encontrado, em média, por R$ 1,553, praticamente estável em relação ao R$ 1,558 observados na semana de 15 a 21 de novembro.
No Rio de Janeiro, o preço médio do álcool subiu 4,41% em novembro. O litro do combustível custou, em média, R$ 1,822 ao longo do mês. Em outubro, era vendido por R$ 1,745 médios.
Na comparação com a gasolina, foi vantajoso, em novembro, abastecer com álcool em São Paulo, onde o litro custa o equivalente a 63% do valor cobrado pelo derivado do petróleo.
No Rio, o preço do álcool representou, ao longo de novembro, 70% do que se pede pela mesma quantidade de gasolina no estado, ficando no limite dessa vantagem.
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