O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, acusou o governo federal de ser violento com gente pobre e condescendente com os poderosos do país. Ao comentar o fato de a Polícia Federal admitir que deve divulgar apenas depois da eleição a origem do dinheiro com que petistas negociavam a compra de um dossiê contra tucanos, Alckmin disse que o presidente Lula não é o dono da PF.
"Quando o governo quer, ele é violento e viola o sigilo de um moço pobre como Francenildo Costa. Agora, quando é contra gente forte e poderosa, aí ele é bem devagarinho. A Polícia Federal não é do Lula, não é do governo e não é do PT, é do Brasil", afirmou Alckmin, após dar entrevista na Radio Capital, em São Paulo.
Na entrevista, Alckmin chamou Lula de cínico por conta das declarações do presidente de que não sabia nada sobre a negociação do dossiê contra tucanos. Segundo o candidato do PSDB, os 'aloprados' a que se referiu Lula são 'sócios do presidente' e, por isso, Lula agiria com cinismo quando diz que eles são apenas conhecidos.
"O presidente age com muito cinismo nisso tudo. Todos foram pegos com a boca na botija e, mesmo assim, ele é cínico quando diz que não conhece bem nem o Lorenzetti (Jorge Lorenzetti), que é sócio dele numa ONG".
Sobre a possibilidade de Lula não ir ao debate nesta quinta-feira na TV Globo, Alckmin diz que o presidente deveria comparecer porque tem muito o que explicar ao povo. O tucano, ao contrário do que analisam alguns integrantes da cúpula do PSDB, disse que a imagem da cadeira vazia, caso Lula não compareça, não deve beneficiar sua campanha.
"Até por respeito ao eleitor, ele deveria comparecer e explicar todas as denúncias que pesam contra ele e seu governo".
Globo Online
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar