A Organização Mundial do Trabalho (OIT) estima que, na falta de um aumento do acesso ao tratamento contra a Aids, o número de mortes de trabalhadores crescerá para 48 milhões em 2010 e para 74 milhões em 2015. Caso a estimativa se confirme, a doença será uma das principais causas de mortes no mundo do trabalho. Os números foram divulgados no relatório “HIV/AIDS e trabalho: estimativas globais, impacto e resposta”, lançado ontem pela OIT durante a 15ª Conferência Internacional de Aids em Bangkok, na Tailândia.
Atualmente, cerca de 36,5 milhões de pessoas na idade de trabalhar são portadores de HIV. O documento afirma que, em 2005, “a força de trabalho global terá perdido até 28 milhões de trabalhadores para a Aids, desde o início da epidemia”. A expectativa é que isso cause grandes impactos no Produto Interno Bruto (PIB), destruindo um “capital humano”, construído durante anos e enfraquecendo as economias.
O estudo afirma que o impacto direto da Aids nas economias pode ser medido em termos macroeconômicos. Entre 1992 e 2002, em países onde esse impacto pode ser contabilizado, a taxa de crescimento do PIB poderia ter sido 0,2% maior por ano (o equivalente a US$ 25 milhões). A influência econômica da Aids no Brasil, entretanto, não foi avaliada – assim como não foram medidos os Estados Unidos, a China ou a Índia.
De acordo com Odile Frank, a autora do relatório, países populosos, com baixa porcentagem de contaminados, não puderam ser medidos especificamente por esta pesquisa. “O Brasil tem uma economia enorme, além de uma população enorme, mas não é por isso que não fizemos a avaliação. Ela pode ser feita. O que acontece é que especificamente nesse período, entre 1992 e 2002, nossa base de dados não pôde ser adaptada”. Ainda assim, Frank reconheceu que “existe, sim, um modelo substancial de tratamento sendo aplicado no Brasil”. O relatório analisou 50 países na África, Ásia, América Latina e algumas regiões desenvolvidas.
Atualmente, cerca de 36,5 milhões de pessoas na idade de trabalhar são portadores de HIV. O documento afirma que, em 2005, “a força de trabalho global terá perdido até 28 milhões de trabalhadores para a Aids, desde o início da epidemia”. A expectativa é que isso cause grandes impactos no Produto Interno Bruto (PIB), destruindo um “capital humano”, construído durante anos e enfraquecendo as economias.
O estudo afirma que o impacto direto da Aids nas economias pode ser medido em termos macroeconômicos. Entre 1992 e 2002, em países onde esse impacto pode ser contabilizado, a taxa de crescimento do PIB poderia ter sido 0,2% maior por ano (o equivalente a US$ 25 milhões). A influência econômica da Aids no Brasil, entretanto, não foi avaliada – assim como não foram medidos os Estados Unidos, a China ou a Índia.
De acordo com Odile Frank, a autora do relatório, países populosos, com baixa porcentagem de contaminados, não puderam ser medidos especificamente por esta pesquisa. “O Brasil tem uma economia enorme, além de uma população enorme, mas não é por isso que não fizemos a avaliação. Ela pode ser feita. O que acontece é que especificamente nesse período, entre 1992 e 2002, nossa base de dados não pôde ser adaptada”. Ainda assim, Frank reconheceu que “existe, sim, um modelo substancial de tratamento sendo aplicado no Brasil”. O relatório analisou 50 países na África, Ásia, América Latina e algumas regiões desenvolvidas.
Agência Brasil
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