Os agentes penitenciários dos 144 presídios do Estado de São Paulo fazem uma paralisação de 24 horas desde a meia-noite para manifestar a revolta pela morte do agente Nilton Celestino, 41 anos, funcionário do Centro de Detenção Provisória de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Ele foi morto na manhã de ontem a tiros por três homens na porta de casa. A polícia não descarta novos ataques, já que uma facção criminosa teria ordenado a morte de 15 agentes em todo o Estado.
Foram suspensas todas as atividades dos presos realizadas com o apoio dos agentes como banho de sol, visitas, cursos, assistência social, recreação e atendimento jurídico. Hoje os agentes apenas vão servir alimentação e vigiar os detentos, que ficarão nas celas o dia todo. Amanhã as atividades serão retomadas normalmente.
O sindicato da categoria garante que fará uma paralisação de 24 horas cada vez que um funcionário for assassinado e pede a regulamentação do porte armas para a categoria, prevista desde 2003 no estatuto do desarmamento. O sindicato acredita que armado o agente terá chance de defesa caso seja atacado.
Terra
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