O período de contágio do gado infectado pelo vírus da febre aftosa é duas vezes mais curto do que se acreditava anteriormente, revelou um estudo realizado por cientisas britânicos e publicado nesta quinta-feira pela revista americana ''Science''.
Novos exames, dizem os especialistas, provaram que a rês infectada pelo vírus da febre aftosa só transmite a doença durante 1,7 dia e não 3,4 dias como se pensava. "Com isso, a possibilidade de propagação do vírus fica muito mais limitada", afirmou Mark Woolhouse, da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, um dos autores do estudo.
Segundo os cientistas, a descoberta leva a crer que as polêmicas medidas usadas para deter a propagação da infecção, como matar grande parte do rebanho, poderão ser reduzidas.
"A descoberta poderá tambem mudar a forma como os especialistas em infecção abordam as enfermidades de uma maneira geral, inclusive as que afetam os humanos", disse Woolhouse.
A comprovação da nova tese foi possível mediante experimentos que determinaram o momento preciso da incubação e infecção do vírus de febre aftosa.
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