O advogado Antônio Paulo de Amorin, 53, preso na quinta-feira em Dourados acusado de pedofilia, foi transferido nesta terça-feira para a Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa). Ele estava em uma cela do 1º Distrito Policial desde que foi preso após ser monitorado durante um mês pela polícia e confessou ter mantido relações sexuais com uma menina de 13 anos. A transferência, determinada pelo juiz Antonio Barbosa Sanches, foi acompanhada por representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
A polícia continua investigando o envolvimento do advogado com pedofilia. Três meninas identificadas nas investigações já foram ouvidas pela delegada Fernanda Carvalho, da Delegacia de Atendimento à Mulher. O material apreendido no escritório e na casa de Amorin, incluindo fitas VHS, computadores, CDs, DVDs e fotografias, ainda está sendo periciado. Três adolescentes aparecem em vídeos diferentes, fazendo sexo com o advogado.
Amorin confessou à Polícia Civil que há 10 anos sente desejos por adolescentes e há um ano tem relações sexuais com a menina de 13 anos, que diz amar. A menina, parente de uma ex-mulher do advogado, também confessou manter relações sexuais com o advogado.
O advogado está preso por mandado de prisão temporária, de 30 dias. Antônio passou a ser investigado depois que a Delegacia da Mulher registrou queixas de familiares de menores, encaminhadas pelo Ministério Público Estadual, que recebeu as denúncias há cerca de um mês.
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