Dois atacantes prodígios dão as cartas na seleção brasileira que, nesta quarta-feira à noite, às 21h45, contra o Paraguai, tenta ser a única das 12 equipes sul-americanas a obter 100% dos pontos na Copa América.
Com o ataque titular, Carlos Alberto Parreira busca garantir o primeiro lugar do Grupo C para jogar em Tacna, cidade a 300 km de Arequipa, localizada ao nível do mar --basta um empate.
De Adriano, 22, e de Luis Fabiano, 23, saíram quatro dos cinco gols do Brasil no Peru --apenas o zagueiro Juan se juntou à dupla.
Mas os números do ataque titular da seleção B são ainda mais impressionantes. Eles são, em média, mais efetivos do que os dos dois maiores astros do futebol nacional, Ronaldo e Ronaldinho.
As trajetórias de Luis Fabiano e Adriano com a camisa amarela são parecidas. Marcaram seis gols cada um. O primeiro atuou, em nove partidas, 599 minutos. O segundo, em 11 jogos, 602 minutos.
Ou seja: os atacantes precisam, em média, de cem minutos para vazar a meta adversária. Segundo maior artilheiro da seleção em atividade --só perde para Romário--, Ronaldo balançou as redes 56 vezes nas mais de 112 horas em que defendeu o país. Em média, o astro do Real Madrid precisou de 120 minutos para marcar.
Seu companheiro de ataque na seleção principal e principal ídolo do Barcelona, Ronaldinho tem média bem inferior. Fez 19 gols nos 3.078 minutos em que atuou --um tento a cada 162 minutos.
Questionado sobre os números, Adriano preferiu ser político e elogiou Ronaldo. "Ele já fez muito pela seleção, ganhou duas Copas, é reconhecido como um dos melhores do mundo. Eu estou no começo da minha carreira aqui, cavando o meu espaço. Preciso fazer muito para chegar perto dele", disse o atacante da Inter de Milão.
O camisa 7 da seleção no Peru afirmou ainda que Ronaldo é um de seus ídolos e que tem muito a agradecer ao amigo. Quando ele foi para Milão, com apenas 19 anos, foi o astro quem lhe deu as primeiras dicas. Também deixou seu secretário particular à disposição do novato. "Ele me apoiou muito, foi muito importante na minha carreira", lembrou.
Para atingir os seis gols com a seleção, Adriano foi mais rápido que o ex-companheiro de Inter. Precisou de 11 jogos para chegar à marca. Ronaldo só marcou o sexto tento após 13 partidas.
O também prodígio Luis Fabiano, que, segundo disse em Arequipa, será companheiro de Ronaldinho no Barcelona, foi mais rápido. Chegou a seis gols no oitavo jogo com a seleção.
"Estou contente com o meu desempenho. Acho que estou mostrando o meu valor também na seleção", afirmou o atacante, que não foi bem contra a Costa Rica, mas decidiu a vitória sobre o Chile, na estréia no sul-americano.
Apostas de Parreira, Luis Fabiano e Adriano convivem bem com a sombra de Vágner Love, que tem se destacado nos treinos em Arequipa. O jogador da Inter chegou a dizer que já barrou o italiano Vieri e que não tem medo de perder a posição. O ex-palmeirense, por seu lado, ficou decepcionado com sua performance contra a Costa Rica. "Sei que posso jogar mais. Quero outra chance."
BRASIL
Júlio César; Maicon, Cris, Luisão e Gustavo Nery; Renato, Júlio Baptista, Kleberson e Alex (Edu); Luis Fabiano e Adriano.
Técnico: Carlos Alberto Parreira
PARAGUAI
D. Barreto; González, Benítez, Gamarra e Cristaldo; Dos Santos, E. Barreto, Paredes e Torres; Figueredo (Villalba) e Haedo.
Técnico: Carlos Jara
Local: estádio Monumental, em Arequipa (PER)
Horário: às 21h45 (de Brasília)
Juiz: Gilberto Hidalgo (PER)
Com o ataque titular, Carlos Alberto Parreira busca garantir o primeiro lugar do Grupo C para jogar em Tacna, cidade a 300 km de Arequipa, localizada ao nível do mar --basta um empate.
De Adriano, 22, e de Luis Fabiano, 23, saíram quatro dos cinco gols do Brasil no Peru --apenas o zagueiro Juan se juntou à dupla.
Mas os números do ataque titular da seleção B são ainda mais impressionantes. Eles são, em média, mais efetivos do que os dos dois maiores astros do futebol nacional, Ronaldo e Ronaldinho.
As trajetórias de Luis Fabiano e Adriano com a camisa amarela são parecidas. Marcaram seis gols cada um. O primeiro atuou, em nove partidas, 599 minutos. O segundo, em 11 jogos, 602 minutos.
Ou seja: os atacantes precisam, em média, de cem minutos para vazar a meta adversária. Segundo maior artilheiro da seleção em atividade --só perde para Romário--, Ronaldo balançou as redes 56 vezes nas mais de 112 horas em que defendeu o país. Em média, o astro do Real Madrid precisou de 120 minutos para marcar.
Seu companheiro de ataque na seleção principal e principal ídolo do Barcelona, Ronaldinho tem média bem inferior. Fez 19 gols nos 3.078 minutos em que atuou --um tento a cada 162 minutos.
Questionado sobre os números, Adriano preferiu ser político e elogiou Ronaldo. "Ele já fez muito pela seleção, ganhou duas Copas, é reconhecido como um dos melhores do mundo. Eu estou no começo da minha carreira aqui, cavando o meu espaço. Preciso fazer muito para chegar perto dele", disse o atacante da Inter de Milão.
O camisa 7 da seleção no Peru afirmou ainda que Ronaldo é um de seus ídolos e que tem muito a agradecer ao amigo. Quando ele foi para Milão, com apenas 19 anos, foi o astro quem lhe deu as primeiras dicas. Também deixou seu secretário particular à disposição do novato. "Ele me apoiou muito, foi muito importante na minha carreira", lembrou.
Para atingir os seis gols com a seleção, Adriano foi mais rápido que o ex-companheiro de Inter. Precisou de 11 jogos para chegar à marca. Ronaldo só marcou o sexto tento após 13 partidas.
O também prodígio Luis Fabiano, que, segundo disse em Arequipa, será companheiro de Ronaldinho no Barcelona, foi mais rápido. Chegou a seis gols no oitavo jogo com a seleção.
"Estou contente com o meu desempenho. Acho que estou mostrando o meu valor também na seleção", afirmou o atacante, que não foi bem contra a Costa Rica, mas decidiu a vitória sobre o Chile, na estréia no sul-americano.
Apostas de Parreira, Luis Fabiano e Adriano convivem bem com a sombra de Vágner Love, que tem se destacado nos treinos em Arequipa. O jogador da Inter chegou a dizer que já barrou o italiano Vieri e que não tem medo de perder a posição. O ex-palmeirense, por seu lado, ficou decepcionado com sua performance contra a Costa Rica. "Sei que posso jogar mais. Quero outra chance."
BRASIL
Júlio César; Maicon, Cris, Luisão e Gustavo Nery; Renato, Júlio Baptista, Kleberson e Alex (Edu); Luis Fabiano e Adriano.
Técnico: Carlos Alberto Parreira
PARAGUAI
D. Barreto; González, Benítez, Gamarra e Cristaldo; Dos Santos, E. Barreto, Paredes e Torres; Figueredo (Villalba) e Haedo.
Técnico: Carlos Jara
Local: estádio Monumental, em Arequipa (PER)
Horário: às 21h45 (de Brasília)
Juiz: Gilberto Hidalgo (PER)
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