Segundo o Ministério Público do Maranhão, Brito matou 30 meninos no Estado e outros 12 em Altamira (PA), entre 1991 e 2004. Quando cometia os crimes, Brito emasculava os adolescentes, ou seja, cortava suas genitálias.
Inicialmente, o mecânico deve cumprir em regime fechado a pena - 19 anos pelo homicídio e 1 ano e 8 meses por ocultação do cadáver. O réu não poderá recorrer da pena em liberdade e, após o julgamento, foi recolhido à penitenciária de São Luís, localizada no bairro de Pedrinhas, onde divide cela com outro detento.
Os jurados aceitaram parcialmente a tese da defesa e consideraram o réu semi-imputável. Com isso, a pena foi menor. O advogado de Brito, Erivelton Lago, se baseou em laudo psiquiátrico segundo o qual Chagas tem transtorno de personalidade anti-social, o que faz com que ele tenha discernimento do caráter ilícito de suas ações, mas não possua auto-determinação para evitá-las.
Lago adiantou que não pretende recorrer da decisão e afirmou que poderá sair do caso, na hipótese de realização dos próximos julgamentos em separado.
O mecânico confessou nesta terça-feira ter matado o menino J.V.S., mas negou ter emasculado e matado as doze crianças em Altamira. A negativa chamou a atenção das entidades de defesa da criança porque, em depoimentos anteriores, Chagas havia confessado seus crimes.
A maioria dos meninos trabalhava em atividades informais e morava em ocupações ou mutirões na periferia. Brito está preso na penitenciária de São Luís, onde vai aguardar os próximos julgamento. O mecânico é considerado pela Justiça do Maranhão o maior assassino em série do Estado e um dos maiores do País.
Ainda não há definição do formato e data do julgamento do mecânico quanto aos outros 41 assassinatos.
Terra Redação
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