O gesto do técnico Juergen Klinsmann, declinando da tradição de jogar a partida inaugural da Copa de 2006 e transferindo a “honra” para o Brasil, teve repercussões opostas na Alemanha. O presidente do Comitê Organizador, Franz Beckenbauer, topou e pôs a cereja no bolo de Klinsmann, dizendo tratar-se de “novo reconhecimento à atuação dos brasileiros em 2002”.
Já o prefeito Christian Ude, de Munique, onde se iniciará o Mundial, em 9 de junho, soltou os cachorros: “Seria impensável a Alemanha não figurar nesse jogo, que é o mais visto em todo o mundo, junto com a final.” Além disso, observou Ude, nas negociações para construir o estádio Allianz Arena, “ficou prometido que o país-sede seria um dos participantes”.
Os vices do Comité Organizador, Horst R. Schmidt e Wolfgang Niersbach, rebateram o prefeito, negando qualquer acordo. A decisão virá só em dezembro de 2005, pela Comissão de Organização da FIFA, dirigida pelo sueco Lennart Johansson.
O Povo Brasil
Participe do nosso canal no WhatsApp
Clique no botão abaixo para se juntar ao nosso novo canal do WhatsApp e ficar por dentro das últimas notícias.
Participar