A partir de 1º de agosto entra em vigor no Estado a nova pauta de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina que eleva de R$ 2,2915 para R$ 2,3297 o valor médio pago pelo litro do combustível em Mato Grosso do Sul. O reajuste foi publicado pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) ontem no Diário Oficial da União e, segundo os donos de postos de combustíveis, será repassado imediatamente para o consumidor.

“Se o custo aumenta para nós, não tem outro jeito”, diz Antonio Carlos Paludo, proprietário de uma rede de postos de combustíveis na Capital e tesoureiro do Sinpetro/MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul). Ele acredita que o preço nas bombas deve ficar próximo do cálculo feito pelo governo, ou seja, em Campo Grande vai saltar de R$ 2,2760 o litro em média para R$ 2,3297.

A definição da pauta para a cobrança do imposto é feita pelo governo do Estado por meio de pesquisa nos municípios de Mato Grosso do Sul. No entanto, outra pesquisa feita pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) mostra que o preço médio no Estado, calculado com dados de oito municípios, é de R$ 2,2685, uma diferença de R$ 0,06 centavos.

Além desse aumento, os proprietários de postos de combustíveis estão prevendo um outro reajuste que deve atingir em média R$ 0,03 sobre o preço da gasolina. A explicação está nas distribuidoras e refinarias, que anunciaram aumentos de 11% a 13% nos preços do álcool anidro, que compõe 25% da gasolina brasileira.