A nova lei sancionada na segunda-feira pelo presidente da República Luiz Inácio da Silva vai acabar com os ‘lixões’ a céu aberto e obrigar as prefeituras de todo o país a implantarem aterros sanitários até 2014.
A medida vai atingir diretamente pelo menos 90% dos municípios de Mato Grosso do Sul, que ainda não possuem a estrutura adequada para o tratamento dos resíduos sólidos. Atualmente, dos 78 municípios do Estado, apenas Dourados, Três Lagoas, Naviraí e Aquidauana já estão com seus aterros sanitários em funcionamento.
Nem mesmo Campo Grande, que é a capital do Estado e possui uma população estimada em pelo menos 700 mil habitantes, conta com um espaço adequado para a armazenagem e tratamento do lixo produzido diariamente. Atualmente, todo o resíduo sólido produzido na capital é despejado em um lixão á céu aberto localizado na saída para Sidrolândia, nas proximidades presídio federal. A falta de um aterro sanitário é apontada como um dos principais problemas enfrentados por Campo Grande.
No entanto, diversos municípios de MS já garantiram recursos federais ou estão elaborando projetos para a construção dos aterros sanitários. Entre os municípios que vão receber a estrutura estão Três Lagoas, Glória de Dourados, Costa Rica, Aral Moreira, Anastácio, Ivinhema, Angélica, Corumbá e Nova Andradina.
Ontem, o Diário MS tentou contato com a coordenação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul) para levantar informações sobre a situação dos aterros sanitários já existentes no Estado e sobre os municípios que estão se preparando para implantar a estrutura. No entanto, a reportagem não obteve sucesso, já que a responsável pelo setor estava em reunião e não pode fornecer as informações.
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