Mais quatro bebês morreram, apenas nesta quarta-feira (23), na Maternidade Pública de Alagoas. Já são 16 recém-nascidos mortos, desde o dia 15, nas duas únicas maternidades públicas do estado preparadas para atender gestantes de alto risco e bebês prematuros.
No Hospital Universitário em Maceió, sete bebês morreram em apenas seis dias. Em circunstâncias normais, a média é de sete mortes por mês.
Os hospitais estão superlotados e funcionários reclamam das condições de trabalho. A Justiça Federal determinou, em fevereiro, que fossem tomadas medidas para resolver o problema, o que ainda não aconteceu.
Os funcionários se queixam das condições de trabalho. "São bebês demais, está faltando material. A gente está sem condições humanas, com duas pessoas para 19 ou 20 bebês", contou uma funcionária.
Em março, a Justiça decretou a prisão dos secretários de Saúde de Alagoas e da capital, Maceió. Na época, um bebê morreu por causa da falta de respirador na UTI neonatal da Maternidade Santa Mônica.
G1
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