Uma cirurgia que poderia curar definitivamente a enxaqueca tem sido estudada desde o início dos anos 2000 pelo cirurgião plástico norte-americano Bahman Guyuron ao ouvir relatos de seus pacientes que percebiam melhora nas crises após procedimentos estéticos feitos na região frontal ou superior do rosto.
No Brasil, a nova técnica está sendo pesquisada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em um estudo clínico de doutorado. De acordo com o cirurgião plástico Dr. Paolo Rubez, médico responsável pelo projeto, a prática é baseada na descompressão de nervos através de técnicas manuais.
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O Prof. Miguel Sabino Neto, chefe da disciplina de Cirurgia Plástica da Unifesp, que acompanha o projeto experimental da cirurgia de enxaqueca, afirma que, ainda que não haja comprovação científica suficiente para as entidades médicas brasileiras liberarem a operação, o método já é amplamente usado em outros países e com algumas publicações na área médica.
A expectativa é de que quase 90% dos pacientes que se submetem ao método saiam curados da mesa de cirurgia, afirma Rubez, que fez especialização com o próprio Guyuron durante estágios com o cirurgião plástico norte-americano ao longo de 5 anos.
Como é feita a cirurgia que cura a enxaqueca
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