Em entrevista ao Correio do Estado, Anna Karolina contou que desde fevereiro a menina está doente, apresentando sintomas de tosse, pressão no peito e febre. “Primeiramente o médico diagnosticou como dengue e aí ela foi medicada”, disse. Mas a situação não melhorou e, por volta do fim do mês de fevereiro, a adolescente, fraca por conta de uma anemia, foi diagnosticada, por meio de raio-x, com pneumonia.
Os medicamentos que os médicos passavam nos dias em que Amanda ia no UPA não estavam fazendo efeito. Conforme Anna, no mês de março e abril, a menina foi várias vezes às unidades de saúde.
Na quinta-feira passada (18), em mais uma crise na saúde da paciente, ela foi novamente ao UPA, onde foi pedido um novo exame de raio-x, que foi comparado com a radiografia feita anteriormente e indicou uma grande mancha escura no pulmão da adolescente.
Depois da comparação, a menina teria que ir diariamente até a unidade para receber a medicação pela veia, já que oralmente não surtia efeito. Um exame de sangue nesta semana apontou a tuberculose como a causa dos problemas, sendo comprovado por um exame específico.
Ao ser dado o nome diagnóstico, ela foi internada isoladamente no local para tratamento, porém, o caso requer a internação em uma unidade hospitalar. “O estado dela é muito grave; Ela perdeu 25 quilos, está pesando 40 quilos; Ela corre risco se ficar no UPA”, disse a familiar.
Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou, em nota, que a paciente encontra-se em processo de regulação e, assim que houver disponibilidade de leitos por parte dos hospitais, ela será transferida.
"É preciso reforçar que, apesar da necessidade de encaminhamento para uma unidade hospitalar, a paciente está recebendo toda a assistência possível na unidade do município, sendo acompanhada pela equipe de médicos e enfermeiros", diz a nota.
FALTA DE VAGAS
Reportagem publicada no Correio do Estado na terça-feira mosrtrou que mesmo com a abertura total dos 100 leitos da Unidade do Trauma da Santa Casa, centenas de pacientes ainda aguardavam vagas hospitalares em Campo Grande.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a situação é preocupante principalmente por haver pacientes do interior de Mato Grosso do Sul na fila.
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