O ministro da Secretaria de Governo, Carlos dos Santos Cruz, anunciou nesta terça-feira (22) o fim de um contrato de valor lotérico, na área de comunicação: R$30 milhões pagos por ano à empresa CDN (Cia de Notícias), para “cuidar da relação do governo brasileiro com a imprensa estrangeira”. Um serviço que pode ser feito com eficiência a um custo próximo de zero, por meia dúzia de diplomatas que também são jornalistas, hoje dedicados outros temas no governo federal.
O contrato do governo com a CDN, celebrado no governo Dilma Rousseff (PT), se encerra neste mês e poderia ser renovado por mais cinco anos. Seria outra loteria assegurada até o governo que sucederá ao de Jair Bolsonaro (PSL), mas a festa acabou.
“O contrato não foi renovado e vai ser estudada a necessidade de uma nova licitação”, disse o ministro. A CDN garante que o valor do contrato era de “até R$30 milhões” e que não teria passado de R$10 milhões, quantia também considerada excessiva.