Embora os nomes dos nove mortos na chacina que ocorreu na última quinta-feira (20), na Gleba Taquaruçu do Norte, num assentamento que desde 2011 é alvo de conflito, no município de Colniza, em Mato Grosso, não tenham sido revelados, já é certo que um pastor evangélico e alguns dos membros de sua comunidade estão entre as vítimas.
Também foi confirmado que todos são homens, com idades que variam entre 23 e 50 anos.
“Nunca vi tamanha crueldade”, disse um jornalista que teve acesso ao local, de difícil acesso, entre matas e estradas precárias, com quadro agravado pelas intensas chuvas dos últimos dias. Os assassinos – homens encapuzados – usaram facas e armas de grosso calibre. Alguns dos mortos foram amarrados e torturados, antes de serem executados. Pelo menos três seriam do Estado de Rondônia e a maioria evangélicos.
Neste domingo (23) uma equipe da Polícia Militar deve voltar ao local, para tentar localizar pistas dos assassinos. Existem evidências de que o grupo que efetuou o massacre teria sido contratado por fazendeiros, que denunciam a invasão da área, num conflito que já dura anos e já resultou em outros confrontos. Outra possibilidade não descartada é que hajam outras vítimas. Os corpos dos mortos foram levados a Colniza para os exames de praxe no Instituto Médico Legal.
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