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Reforma agrária

Reforma agrária não sai do papel em 2014 e ainda patina em MS

21 Jul 2014 - 11h15Por Campo Grande News

O fim do ano passado foi de esperanças para o movimento dos sem-terra que esperavam agilidade por parte do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que prometeu tirar do papel processos antigos da reforma agrária em Mato Grosso do Sul. No entanto, durante todo o primeiro semestre de 2014, nenhuma área foi destinada aos acampados de todo o Estado.

Presidente da Fetagri-MS (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), Valdinir Nobre de Oliveira, afirma que o cenário é preocupante e que as expectativas criadas pelo instituto não foram correspondidas na prática.

“Todas as promessas que o Incra deu no ano passado de novos áreas para os assentados até agora não se efetivaram. Foram cogitadas áreas em Bela Vista, Jardim, Nova Andradina e Bataguassu, essas com processo mais adiantado, mas até agora está tudo parado”, explica Valdinir.

O presidente do movimento conta ainda que no ano passado foram indicadas áreas consideradas de interesse social dos sem-terra ao Incra, mas que o órgão rebateu que todos as áreas seriam buscadas por técnicos em vazios demográficos do Estado.

“Existem pessoas que estão mais de 7 anos acampadas e muitas outras aumentaram o movimento depois da promessa feita por eles no fim do ano passado, mas agora o que temos é a preocupação de ver tudo parado”, diz.

Em todo o Mato Grosso do Sul, segundo levantamento do Incra, há 178 assentamentos, com 30 mil famílias aguardando um lote. A última destinação de lotes à reforma agrária ocorreu em dezembro do ano passado quando a Fazenda Nazaré, situada em Anhaduí, na BR-163, foi dividida em lotes e entregue a 171 famílias. Antes dessa área, o Estado viveu quatro anos de “paradeira” na reforma agrária.

O que diz o Incra – De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, os técnicos do Incra trabalham nas vistorias em fazendas situadas entre Nova Alvorada do Sul e Bataguassu. Cerca de 30 propriedades já passaram por essa análise.

O que tem atrasado os processos, segundo o órgão, é que depois que as fazendas são consideradas improdutivas e os donos notificados, tudo depende da assinatura de decreto da reforma agrária, que só é feita pela presidente Dilma Rousseff (PT). Vários processos do Estado aguardam essa assinatura, mas o Incra espera que ainda esse ano áreas sejam destinadas para os sem-terra.

A reportagem tentou falar com o superintendente do Incra no Estado, Celso Cestari, mas ele participa de reuniões em Brasília e não pôde atender as ligações.

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