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DOURADOS - REBELIÃO

Presos se negam a voltar para celas e clima é tenso no presídio em Dourados

Pelo menos 120 presos do PCC estariam no pátio do bloco 4 e com pedras impedem aproximação de agentes. Agentes negam o motim

22 Mai 2019 - 07h28Por Campo Grande News

Pelo menos 120 presos ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) estariam amotinados na Penitenciária Estadual de Dourados (PED). Fontes relataram ao Campo Grande News que após o banho de sol nesta terça-feira os detentos permaneceram no pátio do bloco 4 e se negam a voltar para as celas.

A reportagem apurou que a tensão começou quando os agentes penitenciários foram averiguar uma possível tentativa de fuga. Com pedras e água quente, os presos teriam impedido a aproximação dos agentes e permaneceram fora das celas. Alguns estariam armados com facas artesanais.

Há relatos de que teve preso circulando fora das celas à noite e que pelo menos uma cela do bloco 2 estaria com a grade serrada. Por medida de segurança, os agentes não entraram no bloco.

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) nega motim na penitenciária de Dourados. Em nota encaminhada pela assessoria de comunicação, a Agepen destaca que a situação no local está “sob controle no momento”, com os internos trancados em suas celas.

“Por questões de segurança, não informamos a respeito de eventuais planos de fuga e/ou procedimentos adotados nestes casos”, afirma a Agência. Fontes do local, no entanto, afirmam que os presos continuam fora das celas.

Direção – Ontem (20), a Agepen trocou o diretor da penitenciária de Dourados. Manoel Machado da Silva foi dispensado em portaria publicada pelo diretor-presidente em exercício Pedro Carrilho de Arantes e substituído pelo diretor-adjunto, Antonio José dos Santos, que passa a acumular os cargos.

A Agência informou que a troca de diretor ocorre por “necessidades administrativas internas”. Entretanto, atualmente existe uma investigação do Ministério Público em andamento sobre irregularidades cometidas no presídio, como uso ilegal de mão de obra de presos para fazer serviços particulares para diretores da unidade.

Entre as denúncias está a reforma de uma carretinha de moto para um dos diretores do presídio. O serviço feito pelos presos dentro da PED foi gravado e o vídeo compartilhado em redes sociais.

Outro caso investigado é a construção de uma granja para criação de porcos na área da PED. Existe suspeita de que os presos estariam trabalhando nessa obra, para atender os diretores.

Manoel Machado da Silva e o diretor operacional Acir Rodrigues foram intimados pelo promotor de Justiça Ricardo Rotunno, da 16ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, para dar explicações sobre as denúncias.

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