A polícia de Mato Grosso do Sul apura suposta atuação de milícias na fronteira com o Paraguai, nesta reta final de campanha eleitoral para os cargos de prefeito e vereador. Grupos armados estariam coagindo eleitores para garantir votos a determinados candidatos. As ameaças ocorrem de forma explícita, com abordagens e exibição de armas fogo em via pública, e também de modo velado, com a presença de “seguranças” armados durante entregas de cestas básicas. Em 24 horas, nove pessoas foram presas e seis armas apreendidas, inclusive um fuzil 7,62 de fabricação sérvia, e de uso restrito de forças armadas.
Em Paranhos, Ivan Fabrício Ferreira Antunes de Oliveira, de 36 anos; Joelse Waldir Pinheiro, 28; Geovane Gaspar Neves de Oliveira, 22; Santa Cruz Tavares da Silva, 47; e Joanelde Ferreira Pinheiro, 26, foram flagrados pela Polícia Militar com duas pistolas calibre 380 milímetros, duas nove milímetros e o fuzil sérvio Zastava. Após denúncia de que uma milícia agia no Barro Preto, zona rural do município, coagindo servidores a fim de angariar votos, a PM fez fiscalização no local e encontrou o grupo em uma camionete, com parte das armas no compartimento de carga.
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